quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Genebaldo Freire Dias falando sobre Educação Ambiental
Seu pensamento:
Avanços na Educação Ambiental:
Educação Ambiental - Princípios e Práticas:
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terça-feira, 27 de outubro de 2015
Por que estudar Educação Ambiental?
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Fonte |
As sociedades, por terem suas demandas
limitadas por recursos considerados escassos, precisam constantemente procurar
estratégias para administrar essa relação. E um questionamento bastante recorrente
quanto a isso é: como fazer para essa relação se desenvolva em equilíbrio com o
meio ambiente e a posteridade. Não seria nada espantoso que uma estratégia
eficiente para a resposta da relação desenvolvimento
x ambiente saudável começasse com Educação Ambiental.
Mas o que é Educação Ambiental (EA) e
como ela poderia ajudar no desenvolvimento de uma sociedade? Segundo a Conferência de Tbilisi[i]
(1977) e a Comissão Interministerial de
preparação para o Rio-92[ii],
a Educação Ambiental é definida como uma dimensão da educação que mescla teoria
e prática visando à resolução de problemas ambientais com enfoque
interdisciplinar levando em consideração os aspectos socioeconômicos, políticos
e culturais de uma região onde cada indivíduo e o coletivo sintam-se ativos e
responsáveis por aquele espaço.
Então quando propomos estudar EA
queremos atingir o máximo de dimensões de um indivíduo e do coletivo e assim entendermos-nos
pertencentes ao meio ambiente. Esse é um ponto que precisa ficar bastante
claro: todos nós somos parte constitutiva do meio ambiente. Genebaldo Freire[iii] diz
que o desafio da EA é o de “criar as bases para a compreensão holística[iv] da
realidade.”.
Para criarmos essas bases, precisamos
utilizar ferramentas pedagógicas que despertem a percepção ambiental, pois ela nos permitirá enxergar e compreender
o todo e, quando isso começar a se estabelecer, poderemos ver os seguintes
pontos: um meio saudável permite que as pessoas que ali frequentam estejam
menos expostas a doenças (meio x saúde); incentivar a cultura e manter aquele
meio cultural existente está conectado com respeito entre as pessoas, e isso
vai implicar em segurança, por exemplo (meio x cultura x segurança); sentir-se
pertencente a um espaço irá influenciar na vontade de estar ali e produzir algo
(meio x produção) e de que repensar nosso modelo de economia irá influenciar as
gerações futuras (economia x sustentabilidade).
Essas são algumas das muitas conexões
que podemos compreender através da percepção
ambiental, afinal tudo está conectado. Não é uma mudança simples e nem
fácil, mas alguns grupos de estudos/debates, empresas e pesquisadores vêm
conseguindo alcançar e mostrar as melhorias trazidas por essa mudança de percepção.
[i] Primeira Conferência Intergovernamental sobre
Educação Ambiental realizada em 1977 na cidade de Tbilisi,
antiga URSS.
[ii]
Comissão que preparou a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente
e o Desenvolvimento (Rio 92) ou Cúpula da Terra, na cidade do Rio de Janeiro em
1992.
[iii]
Livro: Educação Ambiental – princípios e práticas, 2010.
[iv] Compreensão holística, aqui
compreendida, diz respeito à compreensão de que o todo é maior que a soma das
partes isoladas.
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