Meus caros,
estamos chegando próximo do fim de 2013, então queria dedicar a todos ótimas
festas de final de ano, aproveitem com responsabilidade, porque não é preciso
fazer besteira e meter os pés pelas mãos para saber aproveita. Não sei se ainda
farei alguma postagem esse ano, então essa é para fazer uma retrospectiva do
blog.
Antes de tudo
quero agradecer a todos que leram os textos, que comentaram, compartilharam e
que opinaram sobre o blog, por isso tenho que agradecer, principalmente, ao meu
amigo Túlio Athélio, porque graças a ele hoje é possível comentar no blog
utilizando o Facebook, foi uma madrugada ajeitando o código do blog para que se
tornasse agradável o novo recurso. Obrigado, Túlio e a todos que ajudaram nesse
pequeno meio de gerar diálogo.
Dezembro:O GEMA (49 visualizações - segundo mais visto do mês)
*Essa postagem foi utilizada como teste para colocar os comentários do Facebook, então, possivelmente isso proporcional uma maior quantidade de visualizações. Por isso o segundo texto mais visto também foi colocado.
Pode ser que ainda tenha postagem esse ano, tudo pode acontecer, nada é tão certo assim. Obrigado a todos que contribuíram com o blog, obrigado aos meus amigos que sempre faziam os testes no blog e obrigado a todos que proporcionaram experiência de vida e conhecimento para criar conteúdo ao longo desse ano. Caso eu não poste mais nada esse ano:
Diversas vezes
nos deparamos com situações incomodas e às vezes fingimos que não estamos vendo
nada ou simplesmente achamos que tentar fazer alguma coisa não vai alterar muito
a situação, então por medo ou por alguma outra razão nos omitimos e não
comentamos, não opinamos e não causamos nenhum tipo de intervenção. Isso é até
algo normal na sociedade atual, talvez o medo constante que circula o nosso entorno
causa esse tipo de reação, eu mesmo já passei por isso diversas vezes e na
maioria delas me omiti.
Confesso que na
maioria dessas situações eu queria ter feito algo, mas o receio sempre era uma
barreira, aparentemente, de proporções imensuráveis e isso me calava. Esse tipo
de situação acontece muito quando penso em questionar alguém que na nossa
sociedade possa ser considerado, de forma hierárquica, superior.
Porém chega uma
hora que diversos processos construtivos nos tornam pessoas inquietas com esse
tipo de situação e tomar uma atitude se faz necessário para que possamos nós
mesmos nos aceitar. A omissão passa a ser uma opção frágil diante de tudo que
nos construiu. E nessa semana passei por algo que não pude deixar de “intervir”.
Voltando da Universidade me deparo com três agentes policiais parados
no semáforo para pedestres esperando para passar na faixa. O semáforo estava
aberto para os motoristas, então os pedestres não poderiam passar, até porque passava
constantemente veículos motorizados, afinal é uma avenida de grande movimento,
porém os três agentes aproveitaram do bom senso dos motoristas de não parar em
cima da faixa de pedestres e do congestionamento em uma faixa e pararam o resto
do trânsito para atravessar na faixa de pedestre mesmo com sinal fechado para
os pedestres. Logo em seguida outros pedestres acompanharam os três e isso
atrapalhou o trânsito, porque tinham outras faixas mais vagas onde os
motoristas poderiam adiantar para diminuir o congestionamento ou motos poderiam
ter passado por ali, em resumo, não foi respeitado o direito de transitar do
motorista e ao mesmo tempo colocou a vida de vários pedestres em risco.
Mas por que eles
fizeram isso? O meu pensamento foi o de que eles estavam em uma ocorrência
policial, o que justificaria a pressa, a postura de quem procura alguém e até
mesmo “quebrar” uma regra do trânsito. Logo depois que atravesso vou em direção
ao Shopping que tem próximo e para a minha surpresa os três também vão. Até me
espanto um pouco, porque uma ocorrência policial dentro de um shopping
significa que pode ser algo mais sério. Porém, um espanto maior ainda, eles
ficam parados em frente ao elevador e a postura mais firme torna-se relaxada.
Milhões de
pensamentos me vêm à cabeça: eles não estão em uma ocorrência policial?
Atrapalharam o fluxo por nada? Aquilo foi abusar do exercício de policial
militar? Diante de tantas perguntas e de uma inquietação, não consigo me
segurar e vou falar com os três.
Peço para que um
deles me tire uma dúvida e a dúvida era: vocês estão em alguma ocorrência
policial? A resposta é não. Logo em seguida eu comento a ação deles ao
atravessar o semáforo, porém não gostam muito do meu comentário e me tratam com
certa hostilidade. Em seguida me perguntam quem sou, me apresento na mesma hora
como estudante da UFC.
E eles começam a me “metralhar” com perguntas: você por acaso é guarda
de trânsito? Você é jornalista? A onde você está querendo chegar?
As respostas foram
simples. Não sou nem guarda de trânsito e nem jornalista, sou um estudante que
observou uma situação que deixou a mim e a outras pessoas incomodadas. E era
naquilo que eu queria chegar, no diálogo. Realmente eu queria era conversar com
eles sobre o ocorrido, porém eles não aceitavam que eu estivesse puxando aquela
conversa. Para eles era inaceitável que um simples estudante estive
questionando e ainda me perguntaram se eu achava que eles estavam errados e a
resposta é sim!
Sim, meus caros,
vocês erraram, fizeram algo apenas porque estavam fardados e isso pode ser qualificado
como abuso de poder e, além disso, causaram certa desordem no trânsito, o que
não deixa de ser uma desordem pública, dessa forma desobedecendo ao art. 188 da
Constituição Estadual:
Art. 188. Incumbe à
Polícia Militar a atividade da preservação da ordem pública em todas as suas
modalidades e proteção individual, com desempenhos ostensivos para inibir os
atos atentatórios a pessoas e bens.
Então, não é
porque estão com fardamento militar que podem fazer o que quiser e em qualquer
local e não é porque sou um estudante que vou deixar de questionar, aí é que
questionarei mesmo. Somos indivíduos da sociedade, somos observadores, somos
aqueles que constroem esse meio, então temos todo o direito de questionar e
tentar estabelecer o dialogo com aqueles que estão exercendo um “poder superior”
dentro da sociedade, porque todo os cidadãos unidos formam a maior instância de
poder.
Não devemos
permitir que o medo nos cale, devemos é saber ser éticos e prudentes em uma conversa,
porque um dos motivos para a nossa sociedade estar do jeito que estar hoje é
porque nos calamos diante de tanto abuso de poder. E para aqueles que depois
tentaram colocar o medo dentro de mim e que estão com medo de causar
intervenções na sociedade, lembre-se
“Do ponto de vista micropolítico, regimes
deste tipo correspondem ao triunfo das forças conservadoras do senso-comum
sobre as forças da invenção. O pensamento intimida-se e retrai, associado que
fica ao perigo de punição que pode incidir sobre a imagem social,
estigmatizando-a, como sobre o próprio corpo, com diferentes graus de
brutalidade que vão da prisão e da tortura até o assassinato. Humilhada e
desautorizada, a dinâmica criadora do desejo paralisa-se sob o domínio do medo,
muitas vezes acompanhado de culpa; embora esta parada se dê em nome da
preservação da vida, ela pode chegar a uma quase morte. O trauma de
experiências deste tipo deixa a marca venenosa de um desgosto de viver e da
impossibilidade de pensar; uma ferida no desejo que pode vir a contaminar tudo,
brecando grande parte de seus movimentos de conexão e dos gestos de invenção
que os mesmos mobilizam”. (Trecho deste link: http://bit.ly/JLcuHK)
Grande Encontro
de Muitos Amigos... não, não é isso que significa especificamente a sigla GEMA.
Na verdade, eu não sei dizer com total propriedade o que significa o GEMA, mas
sei muito bem o que meus olhos viram hoje. Fui capaz de ver o amor nos olhos de
cada membro, o amor por um ideal.
Ontem (14/12/13)
nos confraternizamos de tal maneira que as “barreiras” temporais foram
quebradas e todos os membros deixaram de ser de uma “geração” do GEMA e
passaram a ser daquele momento, conseguimos entrar em sintonia. Uma vibração
que é inexplicável, mas que estava naquele ambiente, pois nosso corpo, a nossa
mente e a nossa alma estavam, com toda a certeza, vibrando na mesma intensidade
e isso tornou o momento algo mágico, algo surreal, algo...GEMA.
Essa não é mais uma carta de amor São pensamentos soltos traduzidos em palavras Pra que você possa entender O que eu também não entendo
Amar não é ter que ter sempre certeza É aceitar que ninguém é perfeito pra ninguém É poder ser você mesmo e não precisar fingir É tentar esquecer e não conseguir fugir, fugir
Já pensei em te largar Já olhei tantas vezes pro lado Mas quando penso em alguém é por você que fecho os olhos Sei que nunca fui perfeito mas com você eu posso ser Até eu mesmo que você vai entender
Posso brincar de descobrir desenho em nuvens Posso contar meus pesadelos e até minhas coisas fúteis Posso tirar a tua roupa Posso fazer o que eu quiser Posso perder o juízo Mas com você eu tô tranquilo, tranquilo
Agora o que vamos fazer, eu também não sei Afinal, será que amar é mesmo tudo? Se isso não é amor, o que mais pode ser? Estou aprendendo também
Levante as mãos
todos aqueles já foram quase atropelados por causa de um motorista que se
achava o rei no trânsito!!!
É engraçado a
postura no trânsito de alguns motoristas que circulam na nossa cidade. Muitos
querem ter sempre a preferencial, ou passar pelas calçadas, passar na frente de
todos sem respeitar outros motoristas, pedestres e ciclistas. Nessas últimas
semanas passei por diversas situações do tipo e resolvi enumera-las e fazer
alguns comentários:
A cada dia
aceitamos que mais empreendimentos tomem posse da nossa cidade e a modifiquem de acordo com seus interesses. Nossos representantes se fazem de cegos e
aceitam tudo isso de bom gosto sem se preocupar com as transformações que irão
ocorrer, ou pior, sem garantir uma estrutura adequada para receber tais
empreendimentos.
Enquanto garantem
um aumento na economia local, se é que boa parte dos tributos aqui ficam,
acabam sufocando o resto da população com uma infraestrutura viária
despreparada para receber fluxos tão intensos de veículos, ou seja, incentivam
o aumento de fluxo em regiões que em sua maioria não são capazes de suportar
tal aumento.
Para resolver
tais problemas gerados pela omissão, optam por realizar obras "emergenciais" e que modificam ainda mais aquele espaço geográfico, o
problema é que na execução desta obra visaram apenas esta obra sem se preocupar
com toda a rede de interação que ela está ligada e mais uma vez temos a
execução de um projeto que reduzirá nossas poucas áreas verdes, que retirará
moradores de suas residências, que modificará bruscamente espaços geográficos e
alterará histórias.
O problema não é
o shopping e sim a forma como estamos encarando tudo. Encaramos a execução de
um empreendimento de forma isolada sem se preocupar com as consequências que
ele gerará, depois tentamos resolver os problemas de forma isolada, o problema
é que nada está isolado. Estamos em uma grande teia de interações...precisamos encarar de forma holística todo o meio.
12 de Novembro de 2013... mais de 4000 mil notebooks, 50 manifestantes
e um governador cego, talvez assim possamos resumir a entrega dos computadores
do SPAECE.
Ai ai...quem
nunca pegou ônibus lotado nessa vida que atire a primeira pedra! NÃÃOOO! Pera
aí, sei que tem gente que nunca pegou ônibus lotado, mas talvez sempre se
perguntou como seres humanos, ou sardinhas evoluídas, conseguem sobreviver
nesse ecossistema tão diversificado que é um ônibus lotado.
Para aqueles que
nunca pegaram um ônibus lotado na vida, e quando digo lotado quero dizer lotado
pra c***, aí vai um dos meus relatos de sobrevivência em um ônibus, quer dizer,
acho que estou vivo, talvez tenha ficado uma perna ou um dedo no ônibus, mas é assim
mesmo, porque tudo nessa vida é passageiro, menos o motorista e o trocador
(piada paia).
Quantas pessoas
passam na sua vida? Quantas você chamou de amigo e quantas você já disse que amou? O que
faz você gostar dessas pessoas? Na maioria das vezes gostamos daquelas pessoas
que nos escutam e que acrescentam algo na gente, aquelas que são capazes de
ajudar na construção das nossas ideias. E se eu falar que existe pessoas mais
interessantes do que essas?
Já parou para
pensar que as pessoas que mais consideramos como amigos verdadeiros ou aquelas
que nos apaixonamos perdidamente são aquelas que desconstroem algo em nós? Sim,
isso mesmo que você leu. Muitas vezes estamos aqui andando com nossa vida, com nossos
planos crentes de que estamos totalmente certos e queremos isso para nossa
vida, até que aparece uma pessoa que do seu jeito natural desconserta nossos
planos e faz a gente mudar totalmente aquele plano que seguia sua vida desde o
início da sua pré-adolescência.
Isso mesmo,
porque uma pessoa foi capaz de penetrar nessa sua casca grossa e atingiu o mais
fundo do seu coração e conseguiu causar uma reflexão tanto nos seus sentimentos
quanto nos seus pensamentos. Isso mesmo, meu caro amigo, outra simples pessoa
conseguiu modificar seus planos e por que a surpresa?
Acho que sei a
resposta do parágrafo anterior... em todos os seus planos, em todas as combinações
possíveis para o seu plano de vida, em todos os caminhos do grafo da sua vida
você não incluiu a possibilidade de uma pessoa assim aparecer, e vejam só! Ela está
aí na sua mente nesse exato momento (kkkkk). Tá na hora de ajeitar o modelo
matemático da sua vida para incluir essa característica tão forte.
A história de um homem que enfrentou mais de 300 anos de desenvolvimento matemático, desafiou grandes nomes da história da matemática para alcançar seu sonhos de infância...
Uma antiga
história que um dia me contaram diz que dentro de cada um de nós existe um lobo
bom e um lobo mau lutando para dominar o nosso ser. Porém, é preciso que
alimentemos um dos dois lobos, aquele que for mais alimentado vencerá o duelo e
tomará conta do nosso ser. Apesar de parecer algo desesperador por estarmos
sempre correndo o risco de alimentarmos o lobo errado, é isso que nos mantém
vivos e ativos; é esse constante conflito interno que nos faz questionar e
buscar coisas novas, porque esses lobos tem fome de novidade, de conhecimento,
de pensamento e de ideias.
Acontece que às
vezes um terceiro fator aparece nesse duelo, deixa de ser apenas o lobo bom e o
lobo mau, a solidão que nos cerca. Esse terceiro elemento, pouco falado, pouco
discutido, às vezes, costuma estarem ao redor do duelo entre os dois lobos e
não notamos isso. Ocorre que na vida estamos expostos a diversos ambientes e
alguns deles nos distraem tanto com outros sentimentos que nos esquecemos de
alimentar os lobos. É nesse momento que a escuridão da solidão se fortalece e
cobre como uma névoa o campo de batalha entre os dois lobos.
Imagine uma
guerra sendo travada em um campo de batalha totalmente escuro, difícil de
imaginar? Agora imagine que você tem que alimentar os dois exércitos na
escuridão, mais difícil ainda? É dessa forma que a solidão nos controla, cria
uma névoa entre os dois lobos e não sabemos qual estamos alimentado, acaba que
muitas vezes não estamos alimentando nenhum dos dois lobos e eles começam a
morrer sem poder lutar.
A ausência desse
combate intenso traz danos drásticos para a nossa vida, porque deixamos de
absorver aquela energia gerada pela luta entre as duas entidades que disputam o
nosso controle. Passamos a nos enfraquecer, porque quando um dos lobos tenta
lutar, acaba se ferindo ou nos ferindo, então começamos a morrer.
Não quero dizer
que estamos parando de respirar e que nosso coração está parando, estou
querendo dizer que deixamos de sonhar e isso vai nos matando internamente. A
névoa que impede a luta começa nos cegar e perdemos a noção de quem está ao
nosso lado e de quais são nossos sonhos, vamos atraindo tristeza, ódio e rancor
para dentro do nosso simples e frágil corpo humano.
Porém, dentro do
nosso frágil corpo ainda existe uma esperança. Uma flor que timidamente vai
brotando no meio do campo de batalha entre os lobos. Quem plantou essa flor?
Nós mesmos... os nossos sonhos, por mais danificados que estejam deixam essa
semente. E às vezes nem só nós mesmos que plantamos essa flor, não conseguimos enxergar,
mas ao nosso redor sempre tem aquelas pessoas, que por mais frágeis que sejam,
por mais imperfeitas que sejam, tentam plantar essa flor, e, por incrível que
pareça, lutam para manter essa simples flor. É claro que não conseguimos
enxergar isso, a solidão já nos cegou, porém aquelas pessoas que ajudaram a
plantar a plantinha continua regando-a. Pouco importa para elas a dor que vão
sofrer ao tentar fazer isso, pouco importa para elas as patadas que irão
receber da solidão alheia, pouco importa... o que importa é o que elas
acreditam, porque acreditam que são capazes de manter viva essa luz dentro do
outro.
Você não vai
enxergar essa flor agora, mas acredite em mim, ela está lá. Digo isso, me
expondo ao erro, porque sei que existem pessoas lutando para que essa ideia
seja verdadeira. Talvez não seja verdadeira, mas por que não deixar essa pessoa
tentar? Afinal, estamos cobertos pela tristeza, pela fraqueza, deixemos que o
outro tente nos reerguer. Sei que essa outra pessoa também tem suas lutas
internas, mas talvez ela tenha um motivo especial para também querer lutar por
outra pessoa, talvez tudo possa ser resumido em uma única palavra... AMOR!
Esse texto vai
parecer apenas mais um texto como todos os outros que falam sobre a experiência
de um aluno no terceiro ano do ensino médio, contudo ainda sim quero
compartilhar essa minha pequena história com todos.
Acho que uma das
maiores dúvidas que cercam os alunos do terceiro ano é se eles vão conseguir
passar no curso sonhado na universidade sonhada. Esse medo gruda na mente de um
vestibulando de tal forma que é capaz até de desmotiva-lo. Alguns, porém,
conseguem a façanha de tirar forças daquele sonho, que muitos consideram
impossível e é.
Preparo-me para dormir, o cansaço é grande e procuro a posição mais
confortável na rede. Na minha mente só surgem bons pensamentos e o vento gelado
da madrugada mantinha o ambiente tranquilo. Não demora muito e caio no sono.
Não lembro bem do que aconteceu, mas rapidamente estava sonhando e eu sabia que
aquilo era um sonho. Foi um momento de lucidez muito rápido, o suficiente para
perceber que tinha sido um pesadelo e sair dele.
Abro os olhos e
vejo o ambiente ao meu redor, parece não ter passado nem cinco minutos desde o
instante que fechei os olhos pela primeira vez. Por um momento me recuso a
dormir novamente por causa do pesadelo, sabia que ia tê-lo novamente, mas o
cansaço falou mais alto e fechei os olhos.
Quando o carteiro chegou, E o meu nome gritou, Com uma carta na mão. Ante surpresa tão rude, Nem sei como pude Chegar ao portão. Vendo o envelope bonito, E no subscrito eu reconheci, A mesma caligrafia, que um dia me disse: Estou farto de ti. Porém não tive coragem De abrir a mensagem Porque na incerteza, eu meditava e dizia, Será de alegria ? Será de tristeza ? Tanta verdade risonha Ou mentira tristonha, uma carta nos traz Assim pensando rasguei, sua carta E queimei, para não sofrer mais.
O jardineiro
conversava com as flores e elas se habituaram ao diálogo. Passava manhãs
contando coisas a uma cravina ou escutando o que lhe confiava um gerânio. O
girassol não ia muito com sua cara, ou porque não fosse homem bonito, ou porque
os girassóis são orgulhosos de natureza.
Em vão o
jardineiro tentava captar-lhe as graças, pois o girassol chegava a voltar-se
contra a luz para não ver o rosto que lhe sorria. Era uma situação bastante
embaraçosa, que as outras flores não comentavam. Nunca, entretanto, o
jardineiro deixou de regar o pé de girassol e de renovar-lhe a terra, na devida
ocasião. O dono do jardim
achou que seu empregado perdia muito tempo parado diante dos canteiros,
aparentemente não fazendo coisa alguma. E mando-o embora, depois de assinar a
carteira de trabalho. Depois que o
jardineiro saiu, as flores ficaram tristes e censuravam-se porque não tinham
induzido o girassol a mudar de atitude. A mais triste de todas era o girassol,
que não se conformava com a ausência do homem. "VOCÊ O TRATAVA MAL, AGORA
ESTÁ ARREPENDIDO?" "NÃO, RESPONDEU, ESTOU TRISTE PORQUE AGORA NÃO
POSSO TRATÁ-LO MAL. É A MINHA MANEIRA DE AMAR, ELE SABIA DISSO, E GOSTAVA".
A vida fez de mim
um homem bem familiarizado com as decepções. Aos 23 anos, tentei
um cargo na política e perdi. Aos 24, abri uma loja que não deu certo. Aos 32,
tentei um negócio de advocacia com amigos, mas logo rompemos a sociedade. Ainda
naquele ano, tive um grave colapso nervoso e passei um bom tempo no hospital.
Com 45 anos, disputei uma cadeira no senado e não ganhei. Aos 47, concorri à
nomeação pelo partido republicano para a eleição geral e fui derrotado. Aos 49,
tentei o senado e fracassei novamente, mas, ao 51 anos, finalmente, fui eleito
Presidente dos Estados Unidos da América. Por isso, não venha
falar de dificuldades, tropeços ou fracassos. Não me interessa saber se você
falhou. O que me interessa é se você soube aceitar o tropeço. Todos os
infortúnios que vivi me tornaram um homem mais forte, me ensinaram lições
importantes. Aprendi a tolerar os medíocres; afinal, Deus deve amá-los, porque
fez vários deles. Aprendi que os princípios mais importantes podem e devem ser
inflexíveis. Aprendi que, quando se descobre que uma opinião está errada, é
preciso descartá-la. Aprendi que a melhor parte da vida de uma pessoa está nas
suas amizades. Aprendi que nunca se deve mudar de cavalo no meio do rio. Se você está
vivendo um momento temporário de fracasso, posso afirmar, com certeza da minha
maturidade, ou dolorida experiência, que você jamais falhará se estiver
determinado a não fazê-lo. Por mais que você
encontre dificuldade no caminho, não desista. Pois saiba que o campo da derrota
não está povoada de fracassos, mas de homens que tombaram antes de vencer.
"São apenas as cabeças
pequenas e limitadas que temem seriamente na morte a destruição total do ser;
dos espíritos verdadeiramente privilegiados tal medo fica completamente
afastado." Schopenhauer
Numa
tranquila e fria madrugada de um dia sete de um mês sete ele resolver continuar
sua caminhada. Sem muitas cerimônias se despediu de todos deixando seus
ensinamentos. Não digo que meu avô morreu ou faleceu, porque tudo que ele
passou para os membros da família que constituiu com muito amor ficarão para
sempre. Falaram-me que para ser imortal você tem que escrever um livro, plantar
uma árvore ou educar uma pessoa, logo meu avô é mais do que imortal, pois
educou uma família inteira, plantou todo um terreno na Paraipaba e suas
histórias poderiam facilmente se tornar um livro.
Infelizmente
não vou mais tê-lo ao meu lado...logo ele que tanto me acolheu, que me divertia
com suas histórias, me inspirava nos estudos e tanto me incentivou para buscar
meus projetos. Lembro bem de algumas conversas que tive com ele, das manhãs
tranquilas comendo um cuscuz com leite e falando sobre o Ceará, porque não tem
nada melhor do que o seu vozão para lhe fazer torcer pelo vozão.
Ai
ai, vovô, o senhor quis tanto me ver na universidade...e viu! Uma pena que não
chegou a me ver com o diploma na mão, mas lhe garanto, carregarei com amor e
carinho seu sobrenome e vou fazer de tudo para cumprir os nossos sonhos. Espero
vê-lo no dia da minha formatura, não fisicamente, mas nos olhos daqueles que
você amou...
Só
me resta se despedir da maneira que eu sempre me despedia: quando tiver um
tempinho eu volto!
Como alguns sabem
ou leram em outro texto do blog, eu tive a oportunidade de fazer parte do
Parlamento Infanto-Juvenil Cearense e fui nomeado Dep. Estadual Jovem por um
tempo e nesse período eu apresentei um projeto de lei.
Na época as
pessoas diziam muito que eu não ia fazer nada, porque político não faz nada,
então eu apresentava a ideia do meu projeto e é isso que vou fazer agora, falar
sobre o projeto de lei que apresentei aos parlamentares.
Basicamente a
minha ideia era transformar um projeto de educação ambiental desenvolvido na
escola Adauto Bezerra pelo GEMA (Grupo de Estudos do Meio Ambiente). O projeto
desenvolvido pelo grupo se chama “Acerte o cesto” e tem como objetivo analisar
o consumo e o descarte do papel na escola.
Em cada sala existem
cestos específicos para o depósito do papel e os alunos são orientados para
fazer o descarte do papel nesses cestos sem amassar o papel, pois isso
dificulta a reciclagem. Também são orientados sobre o consumo do papel na
escola.
Seca é um fenômeno causado em regiões de baixo índice pluviométrico,
ou quando a taxa de evapotranspiração é maior do que a quantidade de chuva. É um
fenômeno muito comum na região nordeste e que nos últimos meses vem castigando
a população da região.
Outro fenômeno
que altera a quantidade de chuvas na região nordeste é o El Niño, onde as águas
do pacífico são aquecidas e isso acaba alterando a temperatura em alguns pontos
do globo.
A intenção não é
falar muito sobre o que é seca, porque eu nem tenho conhecimento suficiente
para falar sobre o assunto, a verdadeira intenção é mostrar a seca vista por
quem presenciou a presenciou de perto.
"Tenho medo de ser Vejam vocês, solitário como a raiz de 3 Um 3 é tudo de que mais lindo existe Não quero ver você triste
Por baixo de uma raiz quadrada daninha Se eu fosse um 9 você seria minha Porque o 9 com sua estética Resolve rápido essa aritmética
Sei que não tenho valor algum Como 1,7321 Assim é minha realidade Uma triste irracionalidade
Mas de repente, o que no caminho eu vejo Outra raiz quadrada de 3 nesse ensejo Que vem comigo valsar E agora vamos juntos multiplicar
Para formar um número que preferimos Somos um número inteiro quando nos unimos
Assim dos laços mortais nos livramos E com uma varinha mágica acenamos Para que nossa raiz não seja mais quadrada E que eu seja renovado pela minha amada"
“A amizade duplica as alegrias e divide as tristezas.” Francis Bacon
A nossa vida é um
jogo de vídeo game que oscila do nível hard
para o nível very hard. É claro que
existem momentos que aparentam que não existem problemas na nossa vida e que
estamos no nível normal ou até no
nível easy, mas nas poucas vezes que
tive essa sensação de vida fácil ou menos complicada foi graças aos meus
amigos.
Essas pessoas que
chamamos carinhosamente de amigos, porque estão mais para irmãos, são
fundamentais para a nossa existência nesse pequeno planeta. São eles que nos
permitem uma tranquilidade interna ou uma agitação para resolver nossos
problemas.
Hoje a cidade de
Fortaleza completa 287 anos. Nesse período toda a região se desenvolveu muito e
foi alvo de disputas entre português, espanhóis, holandeses e índios, mas
infelizmente hoje ela é dos Ferreira Gomes.
Uma cidade que cresceu nas margens do riacho Pajeú, mas hoje o riacho está
sufocado pelo desenvolvimento econômico descontrolado durante todos esses anos.
Uma cidade belíssima que é desconhecida pelos próprios moradores.
Em 2012 eu tive a
oportunidade de participar de um projeto que permitiu o aumento do meu
conhecimento e da minha opinião sobre os diversos assuntos que envolvem a
sociedade a política do estado do Ceará. O projeto foi o programa Protagonismo Infanto-Juvenil, que institui o Parlamento
Infanto-Juvenil Cearense e o Parlamento
Jovem Cearense.
Criado pela
Assembleia Legislativa do Ceará, o programa permitiu que crianças e
adolescentes tivessem uma vivência política mais forte, pois tivemos formações
de como funcionava a assembleia legislativa e que como era feito à criação de
um projeto de lei. No final de três dias seguidos de formação, foi criado o Parlamento Infanto-Juvenil Cearense e o
Parlamento Jovem Cearense, nós
passamos a ser chamados de Deputados Estaduais Jovens.
Pode ser que um dia deixemos de nos falar... Mas, enquanto houver amizade, Faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe... Mas, se a amizade permanecer, Um de outro se há de lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos... Mas, se formos amigos de verdade, A amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos... Mas, se ainda sobrar amizade, Nasceremos de novo, um para o outro.
Pode ser que um dia tudo acabe... Mas, com a amizade construiremos tudo novamente, Cada vez de forma diferente. Sendo único e inesquecível cada momento Que juntos viveremos e nos lembraremos para
sempre.
Há duas formas para viver a sua vida: Uma é acreditar que não existe milagre. A outra é acreditar que todas as coisas são um
milagre.