Meus caros,
estamos chegando próximo do fim de 2013, então queria dedicar a todos ótimas
festas de final de ano, aproveitem com responsabilidade, porque não é preciso
fazer besteira e meter os pés pelas mãos para saber aproveita. Não sei se ainda
farei alguma postagem esse ano, então essa é para fazer uma retrospectiva do
blog.
Antes de tudo
quero agradecer a todos que leram os textos, que comentaram, compartilharam e
que opinaram sobre o blog, por isso tenho que agradecer, principalmente, ao meu
amigo Túlio Athélio, porque graças a ele hoje é possível comentar no blog
utilizando o Facebook, foi uma madrugada ajeitando o código do blog para que se
tornasse agradável o novo recurso. Obrigado, Túlio e a todos que ajudaram nesse
pequeno meio de gerar diálogo.
Dezembro:O GEMA (49 visualizações - segundo mais visto do mês)
*Essa postagem foi utilizada como teste para colocar os comentários do Facebook, então, possivelmente isso proporcional uma maior quantidade de visualizações. Por isso o segundo texto mais visto também foi colocado.
Pode ser que ainda tenha postagem esse ano, tudo pode acontecer, nada é tão certo assim. Obrigado a todos que contribuíram com o blog, obrigado aos meus amigos que sempre faziam os testes no blog e obrigado a todos que proporcionaram experiência de vida e conhecimento para criar conteúdo ao longo desse ano. Caso eu não poste mais nada esse ano:
Diversas vezes
nos deparamos com situações incomodas e às vezes fingimos que não estamos vendo
nada ou simplesmente achamos que tentar fazer alguma coisa não vai alterar muito
a situação, então por medo ou por alguma outra razão nos omitimos e não
comentamos, não opinamos e não causamos nenhum tipo de intervenção. Isso é até
algo normal na sociedade atual, talvez o medo constante que circula o nosso entorno
causa esse tipo de reação, eu mesmo já passei por isso diversas vezes e na
maioria delas me omiti.
Confesso que na
maioria dessas situações eu queria ter feito algo, mas o receio sempre era uma
barreira, aparentemente, de proporções imensuráveis e isso me calava. Esse tipo
de situação acontece muito quando penso em questionar alguém que na nossa
sociedade possa ser considerado, de forma hierárquica, superior.
Porém chega uma
hora que diversos processos construtivos nos tornam pessoas inquietas com esse
tipo de situação e tomar uma atitude se faz necessário para que possamos nós
mesmos nos aceitar. A omissão passa a ser uma opção frágil diante de tudo que
nos construiu. E nessa semana passei por algo que não pude deixar de “intervir”.
Voltando da Universidade me deparo com três agentes policiais parados
no semáforo para pedestres esperando para passar na faixa. O semáforo estava
aberto para os motoristas, então os pedestres não poderiam passar, até porque passava
constantemente veículos motorizados, afinal é uma avenida de grande movimento,
porém os três agentes aproveitaram do bom senso dos motoristas de não parar em
cima da faixa de pedestres e do congestionamento em uma faixa e pararam o resto
do trânsito para atravessar na faixa de pedestre mesmo com sinal fechado para
os pedestres. Logo em seguida outros pedestres acompanharam os três e isso
atrapalhou o trânsito, porque tinham outras faixas mais vagas onde os
motoristas poderiam adiantar para diminuir o congestionamento ou motos poderiam
ter passado por ali, em resumo, não foi respeitado o direito de transitar do
motorista e ao mesmo tempo colocou a vida de vários pedestres em risco.
Mas por que eles
fizeram isso? O meu pensamento foi o de que eles estavam em uma ocorrência
policial, o que justificaria a pressa, a postura de quem procura alguém e até
mesmo “quebrar” uma regra do trânsito. Logo depois que atravesso vou em direção
ao Shopping que tem próximo e para a minha surpresa os três também vão. Até me
espanto um pouco, porque uma ocorrência policial dentro de um shopping
significa que pode ser algo mais sério. Porém, um espanto maior ainda, eles
ficam parados em frente ao elevador e a postura mais firme torna-se relaxada.
Milhões de
pensamentos me vêm à cabeça: eles não estão em uma ocorrência policial?
Atrapalharam o fluxo por nada? Aquilo foi abusar do exercício de policial
militar? Diante de tantas perguntas e de uma inquietação, não consigo me
segurar e vou falar com os três.
Peço para que um
deles me tire uma dúvida e a dúvida era: vocês estão em alguma ocorrência
policial? A resposta é não. Logo em seguida eu comento a ação deles ao
atravessar o semáforo, porém não gostam muito do meu comentário e me tratam com
certa hostilidade. Em seguida me perguntam quem sou, me apresento na mesma hora
como estudante da UFC.
E eles começam a me “metralhar” com perguntas: você por acaso é guarda
de trânsito? Você é jornalista? A onde você está querendo chegar?
As respostas foram
simples. Não sou nem guarda de trânsito e nem jornalista, sou um estudante que
observou uma situação que deixou a mim e a outras pessoas incomodadas. E era
naquilo que eu queria chegar, no diálogo. Realmente eu queria era conversar com
eles sobre o ocorrido, porém eles não aceitavam que eu estivesse puxando aquela
conversa. Para eles era inaceitável que um simples estudante estive
questionando e ainda me perguntaram se eu achava que eles estavam errados e a
resposta é sim!
Sim, meus caros,
vocês erraram, fizeram algo apenas porque estavam fardados e isso pode ser qualificado
como abuso de poder e, além disso, causaram certa desordem no trânsito, o que
não deixa de ser uma desordem pública, dessa forma desobedecendo ao art. 188 da
Constituição Estadual:
Art. 188. Incumbe à
Polícia Militar a atividade da preservação da ordem pública em todas as suas
modalidades e proteção individual, com desempenhos ostensivos para inibir os
atos atentatórios a pessoas e bens.
Então, não é
porque estão com fardamento militar que podem fazer o que quiser e em qualquer
local e não é porque sou um estudante que vou deixar de questionar, aí é que
questionarei mesmo. Somos indivíduos da sociedade, somos observadores, somos
aqueles que constroem esse meio, então temos todo o direito de questionar e
tentar estabelecer o dialogo com aqueles que estão exercendo um “poder superior”
dentro da sociedade, porque todo os cidadãos unidos formam a maior instância de
poder.
Não devemos
permitir que o medo nos cale, devemos é saber ser éticos e prudentes em uma conversa,
porque um dos motivos para a nossa sociedade estar do jeito que estar hoje é
porque nos calamos diante de tanto abuso de poder. E para aqueles que depois
tentaram colocar o medo dentro de mim e que estão com medo de causar
intervenções na sociedade, lembre-se
“Do ponto de vista micropolítico, regimes
deste tipo correspondem ao triunfo das forças conservadoras do senso-comum
sobre as forças da invenção. O pensamento intimida-se e retrai, associado que
fica ao perigo de punição que pode incidir sobre a imagem social,
estigmatizando-a, como sobre o próprio corpo, com diferentes graus de
brutalidade que vão da prisão e da tortura até o assassinato. Humilhada e
desautorizada, a dinâmica criadora do desejo paralisa-se sob o domínio do medo,
muitas vezes acompanhado de culpa; embora esta parada se dê em nome da
preservação da vida, ela pode chegar a uma quase morte. O trauma de
experiências deste tipo deixa a marca venenosa de um desgosto de viver e da
impossibilidade de pensar; uma ferida no desejo que pode vir a contaminar tudo,
brecando grande parte de seus movimentos de conexão e dos gestos de invenção
que os mesmos mobilizam”. (Trecho deste link: http://bit.ly/JLcuHK)
Grande Encontro
de Muitos Amigos... não, não é isso que significa especificamente a sigla GEMA.
Na verdade, eu não sei dizer com total propriedade o que significa o GEMA, mas
sei muito bem o que meus olhos viram hoje. Fui capaz de ver o amor nos olhos de
cada membro, o amor por um ideal.
Ontem (14/12/13)
nos confraternizamos de tal maneira que as “barreiras” temporais foram
quebradas e todos os membros deixaram de ser de uma “geração” do GEMA e
passaram a ser daquele momento, conseguimos entrar em sintonia. Uma vibração
que é inexplicável, mas que estava naquele ambiente, pois nosso corpo, a nossa
mente e a nossa alma estavam, com toda a certeza, vibrando na mesma intensidade
e isso tornou o momento algo mágico, algo surreal, algo...GEMA.
Essa não é mais uma carta de amor São pensamentos soltos traduzidos em palavras Pra que você possa entender O que eu também não entendo
Amar não é ter que ter sempre certeza É aceitar que ninguém é perfeito pra ninguém É poder ser você mesmo e não precisar fingir É tentar esquecer e não conseguir fugir, fugir
Já pensei em te largar Já olhei tantas vezes pro lado Mas quando penso em alguém é por você que fecho os olhos Sei que nunca fui perfeito mas com você eu posso ser Até eu mesmo que você vai entender
Posso brincar de descobrir desenho em nuvens Posso contar meus pesadelos e até minhas coisas fúteis Posso tirar a tua roupa Posso fazer o que eu quiser Posso perder o juízo Mas com você eu tô tranquilo, tranquilo
Agora o que vamos fazer, eu também não sei Afinal, será que amar é mesmo tudo? Se isso não é amor, o que mais pode ser? Estou aprendendo também
Levante as mãos
todos aqueles já foram quase atropelados por causa de um motorista que se
achava o rei no trânsito!!!
É engraçado a
postura no trânsito de alguns motoristas que circulam na nossa cidade. Muitos
querem ter sempre a preferencial, ou passar pelas calçadas, passar na frente de
todos sem respeitar outros motoristas, pedestres e ciclistas. Nessas últimas
semanas passei por diversas situações do tipo e resolvi enumera-las e fazer
alguns comentários:
A cada dia
aceitamos que mais empreendimentos tomem posse da nossa cidade e a modifiquem de acordo com seus interesses. Nossos representantes se fazem de cegos e
aceitam tudo isso de bom gosto sem se preocupar com as transformações que irão
ocorrer, ou pior, sem garantir uma estrutura adequada para receber tais
empreendimentos.
Enquanto garantem
um aumento na economia local, se é que boa parte dos tributos aqui ficam,
acabam sufocando o resto da população com uma infraestrutura viária
despreparada para receber fluxos tão intensos de veículos, ou seja, incentivam
o aumento de fluxo em regiões que em sua maioria não são capazes de suportar
tal aumento.
Para resolver
tais problemas gerados pela omissão, optam por realizar obras "emergenciais" e que modificam ainda mais aquele espaço geográfico, o
problema é que na execução desta obra visaram apenas esta obra sem se preocupar
com toda a rede de interação que ela está ligada e mais uma vez temos a
execução de um projeto que reduzirá nossas poucas áreas verdes, que retirará
moradores de suas residências, que modificará bruscamente espaços geográficos e
alterará histórias.
O problema não é
o shopping e sim a forma como estamos encarando tudo. Encaramos a execução de
um empreendimento de forma isolada sem se preocupar com as consequências que
ele gerará, depois tentamos resolver os problemas de forma isolada, o problema
é que nada está isolado. Estamos em uma grande teia de interações...precisamos encarar de forma holística todo o meio.