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Grande Encontro
de Muitos Amigos... não, não é isso que significa especificamente a sigla GEMA.
Na verdade, eu não sei dizer com total propriedade o que significa o GEMA, mas
sei muito bem o que meus olhos viram hoje. Fui capaz de ver o amor nos olhos de
cada membro, o amor por um ideal.
Ontem (14/12/13)
nos confraternizamos de tal maneira que as “barreiras” temporais foram
quebradas e todos os membros deixaram de ser de uma “geração” do GEMA e
passaram a ser daquele momento, conseguimos entrar em sintonia. Uma vibração
que é inexplicável, mas que estava naquele ambiente, pois nosso corpo, a nossa
mente e a nossa alma estavam, com toda a certeza, vibrando na mesma intensidade
e isso tornou o momento algo mágico, algo surreal, algo...GEMA.
Um grupo que
enxerga o meio ambiente de uma forma completamente diferente, que entende que
tudo está ligado com o meio ambiente e até mesmo a política, a fé, o esporte e
a saúde tem diversas ligações com as questões ambientais.
Embora seja um
grupo de estudos, ele já deixou de ser apenas um grupo de estudos há muito
tempo. Daria para escrever um livro onde cada capítulo seria a vivência de cada
membro dentro do grupo e seria um livro grande, porque 5 anos de história é
muita coisa.
(Os parágrafos vão ficar um
pouco sem sentido, mas é que estou tentando passar para todos o que é para mim
se sentir membro do GEMA)
Sempre fomos
conhecidos por fazer coisas diferentes e que muitos não têm coragem de fazer,
como por exemplo, fazer uma apresentação artística e cultural na Praça do Ferreira em plena greve dos professores e até mesmo nos confraternizar no Restaurante Popular Mesa do Povo. Sem falar das diversas vezes que fomos
chamados de loucos ou que algum membro sofreu algum tipo de preconceito por
causa da forma de enxergar o mundo.

E além de tudo
criamos laços... laços esses que são levados até o fim dos dias, que perguntam
como você está, que te abraçam sinceramente sem vergonha, que te acolhem e que
te cativam.
Ontem (14/12/13)
fizemos mais uma confraternização de fim de ano e tudo tinha um significado
especial. O local? Escola Adauto Bezerra, que foi onde tudo começou. O almoço?
Uma família se reúne para almoçar. Os participantes? Todos que compõe a
história do GEMA. A música? Todas as possíveis.
Cada um levou um
prato diferente, muitos até aprenderem a cozinhar apenas para levar (kkkkk)
outros pediram ajuda a mãe (Tipo eu), mas garanto que na próximo eu levo a
tapioca. No final a comida que sobrou levamos de volta, mas vi um gesto muito
nobre de alguns membros. No caminho vimos um senhor morador de rua e no lugar
de levar a comida, esses membros deixaram com esse senhor. Esse gesto foi
nobre, é um dos fatores que mostram o olhar de observador.
Não posso esquecer
os momentos emocionantes. O primeiro foi o amigo secreto de livros, onde muitos
entregaram livros que foram marcantes para si. Recebi um livro que foi muito
importante para a pessoa que me deu e garanto que vou cuida-lo com muito
carinho. O segundo momento de grande emoção foi à troca dos bens pessoais.
O professor Henrique propôs a ideia de que cada um levasse um objeto
pessoal que lhe fosse importante, mas que soubesse que deveria passar ele para
outra pessoa. Foi um momento difícil, porque praticar o desapego nem sempre é
fácil, principalmente se for de objetos tão especiais.
Outra inspiração
também me confiou um bem seu. O Erberson me entregou um patuá com o nome de
Ogum. Pesquisei um pouco sobre o objeto e descobri que ele é considera um
talismã de sorte pelas pessoas ligadas ao Candomblé e vou andar com ele, porque
sei que ele terá a mesma importância que o meu terço e, além disso, porque ele
foi entregue por um amigo. Obrigado pela confiança.
E para terminar
agradeço a todos os membros que puderam comparecer e a todos que contribuíram
para construir a história desse grupo. Hoje ele não é somente um grupo, é uma
família. Obrigado a todos.
Adorei. Lindo. Só li verdades.
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