Não sei muito bem como explicar
esse 2016, várias coisas aconteceram e deixaram de acontecer muitas vezes por
vacilo mesmo, mas as coisas vão fluindo na medida do possível, tem que fluir.
Convivi esse 2016 com minhas
crises financeiras, de as vezes não ter a grana da passagem pra ir para a UECE,
ter que esperar sempre o mesmo motorista do bus, (porque ele sempre me dá
carona), e na volta as vezes eu pulava, ou quando eu pegava ônibus da cobradora
que deixava eu descer por trás.
Mesmo sendo bolsista tinha sempre
essas faculdades, e como faz pra ir nas aulas de campo então? A primeira eu
consegui ir economizando muito, gastando super pouco na cidade, mas deu certo,
na outra tive que pedir dinheiro emprestado ao meu segundo pai, Henrique Gomes
de Lima.
Nesse tempo, de janeiro a abril,
me apaixonei, quebrei a cara, ganhei uma festa de aniversário, (e eu não
desconfiei nada), vi meu Vozão… bem né não foi muito bem, mas sempre vida que
segue.
E também em abril começou uma
greve na UECE, com isso lá vem a pressão de casa, pra você arrumar um emprego,
mudar ou não mudar de curso? “Movimento social Diego? Isso não dá dinheiro”.
Tive que segurar as pontas, do meu Curso, de casa, das minhas finanças, e de
outras cobranças. Seja no movimento social que eu contribuo, nos grupos de
estudos, em casa e isso tudo com todo o rebuliço no país.
E vale destacar o melhor show que
fui nesses meus 24 anos de vida. 24.03.2016 show do Iron Maiden, show não, um
espetáculo. Eu já imaginava ir a um show deles, em São Paulo ou Rio de Janeiro,
mas em Fortaleza? Perto de minha casa. No estádio onde eu sempre vou assistir
os jogos do Time mais querido do Estado, o Vozão. Fiquei liso, mas eu fui,
chorei, gritei… tudo.
Nisso tudo, começo de greve, sem
grana pensando em até desistir do Curso, essas relações que eu acabei criando
foram me fortalecendo, com isso eu fui parar em Salvador, com dinheiro
emprestado e tudo, depois Crato e Belo Horizonte… AAh beagá, inclusive saudades.
Nisso tudo conheci muita gente,
boas e também não muito boas, conheci até uma garota no Tinder (nessas redes
sociais aí do mundo). Eu sei que sou meio lesado pra um monte de coisas, mas
essa parada de conhecer pessoas pelo tinder não é minha praia, mas até dei
sorte, conheci uma guria do bem, gente fina, e por incrível que pareça o papo
Flui/ fluía, mas enfim foi um das boas coisas nesse 2016 doido. Ter lhe
conhecido inclusive saudades dos nossos papos, saca.
E outras pessoas que acabei me
aproximando, me afastando de outras, mas sou grato a cada uma dessas pessoas,
não vou citar nomes seria injusto, pois eu poderia esquecer de mencionar alguém.
Pode até se perguntar, “Diego nem
puxa mais assunto” não esqueci de você não, e nem teria como, é que eu fico
pensando nessas relações afetivas criadas, enfim doidice da mente.
Dezembro, bem resume em
confraternização do GEMA, foi, fui, senti, novos e velhos sentimentos.

Crato, Limoeiro e Fortaleza,
amizades foram criadas, novos ciclos iniciados e espero contar com vocês em
2017.
Quase me esqueço de mencionar,
2016 comecei a escrever pro blog e começar a expor minhas ideias, vivencias, e
obrigado Lucas Gonçalves Monte (por nada,
eu quem agradeço).
Que venha 2017.
E nunca é demais.
FORA TEMER
Por Diego
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