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Alcides Freire / Diário do Nordeste |
Debater
sobre a cidade precisa ser um assunto constante dentro das Instituições de
Ensino para que todos no seu dia a dia ou em suas vidas profissionais possam
contribuir de alguma forma para a melhoria desse ambiente comum.
É
fato que um dos assuntos mais discutidos ultimamente são os modelos de
mobilidade empregados nos espaços urbanos e cada vez fica mais notório que o
interesse de boa parte dos gestores é priorizar o transporte de veículos
motorizados privados, ou seja, deixando de lado uma grande parte da população
que depende de transporte público.
Por
conta disso, cada vez mostra-se mais necessário a necessidade de questionar os
atuais modelos de mobilidade e pensarmos em formas de integrarmos a variedade
de locomoção disponível entendendo que não deve haver competição por espaço nas
vias entre os veículos e sim uma integração que permita um deslocamento
eficiente e seguro para todos. Em resumo, devemos pensar a cidade enfatizando o
seu todo e não resolver separadamente o problema de cada veículo, é preciso que
todos tenham espaço e, depois disso, teremos dado um primeiro passo para
alcançarmos um modelo mais próximo do ideal de mobilidade urbana.
E
por que isso é tão necessário? Note que quando os veículos particulares são
priorizados a tendência é que o público fique esquecido e assim sua qualidade
cai. A qualidade não só cai quando temos demora de ônibus, pois a isso se
associa todo um conjunto de problemas que são reflexos de uma cidade voltada
para veículos privados, por conta disso precisamos equilibrar essa balança.
Veja,
também, que tanto veículos públicos quanto privados representam em quase sua
totalidade veículos motorizados que sofrem influência direta do preço do
petróleo por usar como combustível seus derivados e, consequentemente, causam
um grande impacto ambiental.
Então
não basta equilibrarmos a quantidade de veículos, afinal nem todos possuem
condições para pagar passagem de ônibus além dos impactos socioambientais que
isso iria ocasionar. Por isso precisamos garantir o espaço do ciclista nas vias
de Fortaleza e focando nos discentes, docentes e servidores, que cada vez mais
fazem uso da bicicleta como meio de transporte, propomos uma ciclofaixa interligando os campi da UFC em
Fortaleza para termos um mínimo de segurança para todos que fazem uso desse
veículo.
Note
que essa ciclovia iria beneficiar não só os pertencentes à UFC, mas a sociedade
como um todo, haja vista que são pontos estratégicos para acessos a locais
centrais da cidade de Fortaleza.
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