
Alguns, já
um pouco enfastiados com as libações etílicas, procuram recompor-se da sensualidade transbordada. Outros,
avessos talvez à explosão das genitálias desnudas — ofertadas por milhares de ladies Godivas
pós-modernas — regozijam-se com o término daquilo que entendem como o
preâmbulo do apocalipse.
Carnaval,
tempo de escândalos e prazeres? Entre seus despojos, ficam, ainda, as imagens do despudor público (o privado não) exibidas
pelos jornais e pelas revistas e televisões.
Face ao
derramamento pictórico desta fase,
é provável que as palavras mais proferidas tenham sido, e continuem sendo, escandalosa, delícia, vergonha, indecente, gostoso, imoral. Parece até que o alerta feito por Jean-Jacques Rousseau no Emílio, quando diz
que quem cora já está culpado; a
verdadeira inocência não tem vergonha de nada, não foi bem assimilado.
Estes são
tempos de discutir, de novo, o recorrente tema do obsceno. E, conexo a
ele, o impudico, o impuro, o imundo, o indecoroso, o pecado, o lascivo, o libidinoso, o pornográfico e (por que não?)
a culpa.
Há não
muito, esses epítetos foram aplicados
às exibições de Josephine Baker, aos
lábios do Mick Jagger, aos balanços
de Élvis Presley, ao esvoaçante vestido de Marilyn Monroe, às composições de Raul Seixas, à nudez telenovelesca, às letras
de rap, às saias da Wanderléa, aos filmes
de Pasolini etc.
A propósito
das tentativas de proibição, vale lembrar o próprio Pier Paolo Pasolini (tantas vezes
identificado como personalidade escandalosa) que costumava responder aos seus
críticos dizendo que pecar não é
praticar o mal; o verdadeiro pecado é não fazer o bem.
Toda vez que
o debate sobre o obsceno se instala, ou há intenção de censura ao que for
considerado imoral, não são poucos os que argumentam que imoral é a pobreza, indecente é a fome, indecoroso é o salário
mínimo (que, como falava o saudoso
cartunista Fortuna, não é nada, não é nada... não é nada!). Não há como discordar
desse viés, mas, qual a natureza do obsceno? Pode-se definir o obsceno para
além do campo econômico e político? Qual é o limite do lícito e do decente na
literatura, na arte, na liberdade de expressão, na religião?
Teria hoje
Júlio II ficado espantado com o resultado do trabalho de Michelangelo na Capela
Sistina como ficou em 1512? E se olhasse
o exterior de uma de nossas bancas de jornais, exclamaria ele (como Cícero nas Catilinárias): O tempore! O mores!?
Sócrates foi
acusado de impiedade pública,
Jesus de Nazaré foi denunciado pelo crime de escândalo, Galileu amargou uma reclusão em função
de sua heliocêntrica proposta
indecente e Darwin, prisioneiro
de escrúpulos morais, reteve por muito
tempo a divulgação de suas conclusões. Todos eles, de alguma maneira, foram
obscenos para seu tempo. E hoje, o que é, de fato, obsceno?
Stendhal
conta que uma princesa, ao comer voluptuosamente um sorvete numa noite muito
quente, disse: Que pena
não ser pecado!
Mario Sergio Cortella
CONSCIÊNCIA CRISTÃ
ResponderExcluirOS INCONSCIEMTES DESCONHECEM O NOSSO JUIZ CPMUM,O JUÍZ QUE NOS VIGIA PERMANENTEMENTE:
VIVA JESUS!
Bom-dia! queridos irmãos.
A verdadeira paz começa em nosso íntimo, em nosso coração, pela consciência tranquila.
O juiz que nos vigia permanentemente é a nossa consciência: não tem como negar nossos defeitos, enganos e crimes para nós mesmos.
O que estamos fazendo quando pensamos que ninguém está vendo? É interessante percebermos o que fazemos quando não em público ou ninguém está nos fiscalizando fisicamente, mas espiritualmente sempre há alguém que nos acompanha – e há também o juiz que nos fiscaliza dia e noite, que é a nossa consciência.
Allan Kardec perguntou ao Espírito de Verdade onde estão escritas as leis de Deus, e ele respondeu de pronto: Na consciência.
A vida é feita de escolhas. Não chamemos de destino as consequências de nossas próprias escolhas. Cada um é livre para escolher de acordo com o que aprendeu, dentro do contexto de sua história de vida atual e espiritual.
Ninguém começou no berço, já existíamos antes da fecundação de nosso corpo físico. Somos um eterno vir a ser, uma semente de luz e inteligência em germinação no Universo de Deus. Não estamos acabados, estamos evoluindo e progredindo a cada dia, a cada ano, a cada experiência. E errar é aprender, tendo como consequência a educação do espírito. Portanto, Deus não nos castiga, mas Sua lei nos guarda e cobra reparações, agora ou no futuro.
Tudo o que somos está ancorado nas escolhas que fazemos, no que elegemos para nossa vida. Somos o senhor livre que escolhe a melhor escravidão ou melhor liberdade para nossa vida.
Quantas coisas elegemos para nossa vida que não valem a pena! Vamos limpar a despensa do nosso coração. Devemos desalojar e expulsar os lixos e tranqueiras que acumulamos ou que o mundo, fruto do nosso meio, contribuiu para juntar, limpeza essa para que Deus possa esparramar suas coisas santas e puras em nosso coração renovado. E o perdão é a licença divina para usufruirmos saúde e paz.
Dificuldades todos temos, e quase todos os dias. A grande questão é como agimos diante dela e não como reagimos.
Queremos vencer os processos enfermiços da mente, queremos ir buscar a cura para nossa alma, senti-la senhora de si e serena. Sejamos o médico de nós mesmos, o sacerdote de nossas vidas – não sejamos vítimas de nós mesmos. Sejamos senhores da fé que nos cura.
Cuidado com os desvios do caminho. Quando estamos no caminho equivocado – e isto ocorre rotineiramente com todos –, quanto mais andamos nele, mais tempo vamos despender para retornar ao caminho da paz e da harmonia, que é o caminho do bem e da saúde.
Quando alimentamos nossa coragem na transformação interior, no conhecimento de nós mesmos, estamos vencendo os medos. E com fé e altruísmo como parceiros em nosso dia a dia, passamos a derrubar os muros das misérias e do egoísmo, construindo pontes de solidariedade e amor em nossos relacionamentos humanos.
Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo
(DT.29.4) PORÉM, O SENHOR NÃO VOS DEU CORAÇÃO PARA ENTENDER, nEM OLHOS PARA VER, NEM OUVIDO PARA OUVIR, ATÉ AO DIA DE HOJE.
Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/auto-conhecimento/o-juiz-que-nos-vigia-permanentemente/#ixzz4yhC3kCr8
CONSCIÊNCIA CRISTÃ
ResponderExcluirOS INCONSCIEMTES DESCONHECEM O NOSSO JUIZ CPMUM,O JUÍZ QUE NOS VIGIA PERMANENTEMENTE:
VIVA JESUS!
Bom-dia! queridos irmãos.
A verdadeira paz começa em nosso íntimo, em nosso coração, pela consciência tranquila.
O juiz que nos vigia permanentemente é a nossa consciência: não tem como negar nossos defeitos, enganos e crimes para nós mesmos.
O que estamos fazendo quando pensamos que ninguém está vendo? É interessante percebermos o que fazemos quando não em público ou ninguém está nos fiscalizando fisicamente, mas espiritualmente sempre há alguém que nos acompanha – e há também o juiz que nos fiscaliza dia e noite, que é a nossa consciência.
Allan Kardec perguntou ao Espírito de Verdade onde estão escritas as leis de Deus, e ele respondeu de pronto: Na consciência.
A vida é feita de escolhas. Não chamemos de destino as consequências de nossas próprias escolhas. Cada um é livre para escolher de acordo com o que aprendeu, dentro do contexto de sua história de vida atual e espiritual.
Ninguém começou no berço, já existíamos antes da fecundação de nosso corpo físico. Somos um eterno vir a ser, uma semente de luz e inteligência em germinação no Universo de Deus. Não estamos acabados, estamos evoluindo e progredindo a cada dia, a cada ano, a cada experiência. E errar é aprender, tendo como consequência a educação do espírito. Portanto, Deus não nos castiga, mas Sua lei nos guarda e cobra reparações, agora ou no futuro.
Tudo o que somos está ancorado nas escolhas que fazemos, no que elegemos para nossa vida. Somos o senhor livre que escolhe a melhor escravidão ou melhor liberdade para nossa vida.
Quantas coisas elegemos para nossa vida que não valem a pena! Vamos limpar a despensa do nosso coração. Devemos desalojar e expulsar os lixos e tranqueiras que acumulamos ou que o mundo, fruto do nosso meio, contribuiu para juntar, limpeza essa para que Deus possa esparramar suas coisas santas e puras em nosso coração renovado. E o perdão é a licença divina para usufruirmos saúde e paz.
Dificuldades todos temos, e quase todos os dias. A grande questão é como agimos diante dela e não como reagimos.
Queremos vencer os processos enfermiços da mente, queremos ir buscar a cura para nossa alma, senti-la senhora de si e serena. Sejamos o médico de nós mesmos, o sacerdote de nossas vidas – não sejamos vítimas de nós mesmos. Sejamos senhores da fé que nos cura.
Cuidado com os desvios do caminho. Quando estamos no caminho equivocado – e isto ocorre rotineiramente com todos –, quanto mais andamos nele, mais tempo vamos despender para retornar ao caminho da paz e da harmonia, que é o caminho do bem e da saúde.
Quando alimentamos nossa coragem na transformação interior, no conhecimento de nós mesmos, estamos vencendo os medos. E com fé e altruísmo como parceiros em nosso dia a dia, passamos a derrubar os muros das misérias e do egoísmo, construindo pontes de solidariedade e amor em nossos relacionamentos humanos.
Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo
(DT.29.4) PORÉM, O SENHOR NÃO VOS DEU CORAÇÃO PARA ENTENDER, nEM OLHOS PARA VER, NEM OUVIDO PARA OUVIR, ATÉ AO DIA DE HOJE.
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