Feliz
natal para todos e que a alegria do natal não permita que vocês deixem de
gostar do blog depois desse texto. Sim, será um texto sobre o natal, mas não
sei se será um texto tão feliz. Entendo e concordo que é um período de
felicidade, porém, acima de tudo, deveria ser um período de reflexão.

Natal
para os cristãos é a comemoração do nascimento de Jesus Cristo, uma
personalidade que mesmo divina se fez homem e veio para a Terra, como todos já
sabem. Aqui não leve muito em consideração se você é religioso ou não, mas
peguemos o exemplo de Jesus.
Olhando
um pouquinho do lado humano de Jesus temos um bebê que nasce em uma manjedoura cercado
por animais e socialmente cercado por conflitos e interesses políticos, ou
seja, de uma forma bem simples. Jesus cresce ao lado de seus pais e amigos já
predestinado para uma missão dada por Deus, seu pai (acho que biológico ficaria
estranho), mas durante sua preparação ele sempre mostrou algo diferente de
muitas pessoas.
Ao
seu lado encontramos todo tipo de pessoa, desde as “boazinhas” aos desonestos,
o rico e o pobre, a pessoa sã e o doente, a pessoa que foi esquecida e
humilhada até o mais lembrado que sempre é exaltado. Jesus sempre esteve ao
lado de todos e fazia algo que poderia espantar muita gente hoje, conversava,
cumprimentava, comia e conseguir ser feliz ao lado do “pior” de cada pessoa.
Mostrou compaixão, carinho e bateu de frente com diversos valores grudados na
sociedade.
Como
era filho de Deus e teve uma boa educação dos seus pais aprendeu que devia
valorizar as pessoas. Entretanto ele foi além e valorizou o lado humano das
pessoas, é como se todos pudessem conhecê-lo e ele doar um pouco de si para
cada pessoa, seria bonito se terminasse assim. Contudo isso não iria agradar a
todos.
Um
grupo que era favorecido com o que estava antes de Jesus se enfureceu e
conseguiu fazer com que ele fosse crucificado. Esse era o plano... Jesus vai,
mas deixa seus seguidores para construir suas comunidades e difundir seus
ideais e valores.
Isso
passou até chegar aqui e agora. Deixemos Jesus descansar um pouco e vamos
contar a história de outra pessoa. Chamaremos esse segundo de Sicrano, se
quiser pode ler Beltrano também.