quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Um voo para a morte




Um sonho não tão bom que tive essa noite:

 “O avião passava por uma turbulência difícil de explicar, sabia que tinha algo a mais do que uma simples turbulência, mas não sabia o que era. As pessoas dentro da aeronave estavam em pânico, os comissários de bordo tentavam manter a calma das pessoas, mas era impossível. Não demora muito e o avião começa a perder altitude.
                Voando abaixo das nuvens é possível ver melhor a cidade e noto que um caos dominava. Não era possível ver direito a cena, porque eu estava sentado na primeira poltrona ao lado do corredor. A cada segundo perdíamos mais altitude.
                Sabe aquela sensação de quando você sonha caindo ou de quando olha para baixo de um prédio alto? Era algo parecido, a diferença é que o avião estava caindo e não tinha como acordar dessa vez. Meus olhos estavam fixos, porque eu sabia o destino final e não tinha como evitar.
                O piloto avisa que tentará fazer um pouso de emergência e mais uma vez pede que todos mantenham a calma. Tento olhar pela janela para ver melhor a cidade, estávamos em uma altura muito baixa para a velocidade.
                Como eu queria que tivessem me avisado que ali seria minha última visão dentro desse corpo; como eu queria ter observado melhor cada detalhe. Se bem que os detalhes não eram muito agradáveis, pois através da visão tremula notei fumaça, fogo, morte e desespero, tudo isso sabendo que o chão estava me esperando.
                Um medo súbito me domina por completo e os olhos trêmulos iam se fechando. Parecia que esse ser ou esse fato final da vida que todos temiam estava sendo bondoso comigo e tampava meus olhos. Depois do desmaio eterno tive a oportunidade de ver mais uma vez tudo que me cercava, talvez fosse melhor não ter visto.
                Algo me puxa rapidamente do meu corpo e olho por cima da aeronave o que acontece. A cidade cinza de concreto, pessoas correndo desesperadas nas ruas, explosões em alguns pontos, mas somente uma realmente me chama a atenção. O avião vai ficando paralelo ao chão, parecia ser a oportunidade perfeita para o pouso, quando outra aeronave ultrapassa a parte da frente do avião onde eu estava.
                Quem estava na parte da frente da aeronave foi acertado em cheio e era justo onde eu estava. Não conseguia acreditar que ali era o meu fim. Toda a frente do avião é destruída. Não consigo mais olhar aquela cena, os destroços.
                Fico ao lado da aeronave e vejo os sobreviventes saindo, noto que alguns amigos estão lá, então tento falar com eles, porém ninguém consegue me ouvir. Uma solidão toma conta de mim, estava ao lado de amigos, porém ninguém me ouvia. Era tão tenso, porque ninguém me levava para lugar algum, então fiquei vagando ao lado dos meus amigos para caso eu fosse útil.
                Passo mais de uma semana indo para a faculdade e andando ao lado das pessoas que eu gosto. Isso não dava resultados, porque eu não estava sendo útil para eles, só que em um momento vejo um grupo preparado para assalta-los. Desesperadamente tento impedir, porém eles não conseguem me escutar, porém... em um único momento, eles conseguem escutar a minha voz e ficam sem entender nada...”

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Fortaleza - Terra de qual luz?

                                Diante da inclinação tecnicamente perfeita da decolagem de um avião, entre muitos olhares simples de espanto com o barulho das turbinas, outros maravilhados com a engenharia e a ciência que foram capazes de colocar um objeto tão pesado entre as nuvens, outros nem ligavam para nenhum desses detalhes, porque já tinham perdido o encanto nos olhos ou preferiam fingir que tinham perdido o encanto para mostrar que já são “adultos”, eu observava a cidade de Fortaleza.
                Quanto mais alto a aeronave ficava, mais a cidade ia diminuindo, ficando mais distante e foi nesse momento, quando ela ficava pequena, que notei a grandiosidade de Fortaleza.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Arborização é possível


          No mês de janeiro tive a oportunidade de participar de um fórum sobre o meio ambiente na Secretaria de Meio Ambiente de Fortaleza e um dos assuntos falados foi a arborização da cidade. Uma das ideias mais interessantes é a de se fazer corredores ecológicos na cidade. Além disse foi questionado sobre como a COELCE mandava fazer a poda das árvores e sobre uma nova rede de distribuição elétrica que a empresa estava fazendo, porque a maneira que eles estavam fazendo isso impedia uma possível arborização. Um engenheiro da COELCE pediu a palavra e depois de muito bate boca disse que é inviável fazer distribuição elétrica por meio de postes e ter árvores.

          Por isso trago para todos uma foto da rua General Carneiro em Curitiba. Notamos facilmente que a distribuição de energia é feita por postes e existe arborização. Eles conseguiram, nós também conseguimos.
          Também não estou falando que é algo feito de um dia para o outro, estou apenas dizendo que é possível. Se fizermos estudos, tivermos boa vontade política e, acima de tudo, conseguirmos mudar de visão será mais do que possível realizar essa arborização e muitos outros projetos.




O guia do mochileiro das galáxias - Douglas Adams

          Fiz somente um histórico de leitura sobre O guia do mochileiro das galáxias, eu deveria ter feito mais, mas seria o mesmo que dar spoiler sobre o livro, mas posso garantir que é um bom livro.
          Escrito de uma maneira simples o autor consegue proporcionar muitos momentos engraçados e em sua grande maioria, irônicos. Em alguns momentos é como se a Terra fosse um sub-conjunto do Universo e algumas características peculiares dos habitantes do nosso planeta fossem também presentes nos habitantes do Universo como um todo e em outros momentos fica mais evidente a ideia de que nós, terráqueos, não somos superiores a ninguém.
          Através da sua ironia e da sua veia cômica, Douglas Adams, consegue proporcionar ao leitor bons momentos de reflexão. Espero que essas poucas palavras, e foram muito poucas mesmo, motive pelo menos uma pessoa para ler o livro.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Precisamos de estudantes - Autor desconhecido

                De estudantes que tenham os pés na terra e a cabeça nas estrelas. Que sejam capazes de sonhar, sem medo de seus sonhos, e sejam tão idealistas e práticos que transformem seus sonhos em metas e suas metas em realidade.
                Precisamos de estudantes determinados, que nunca abram mão de construir seus destinos e arquitetar suas vidas, de amar o seu povo e ajudá-los a reconstruir um mundo melhor para ser vivido.
                Precisamos de estudantes que percebam, na visão e na missão, um forte impulso para sua própria motivação. Precisamos de estudantes com dignidade, que se conduzam com coerência em seus discursos, seus atos, suas crenças e seus valores.
                Precisamos de estudantes que questionem, não pela simples contestação, mas pela necessidade íntima de só aceitar o melhor e nunca se deixar ser encabrestado.
                Precisamos de estudantes que mostrem sua face serena de companheiros legais, que não queiram ser superiores nem inferiores, mas iguais.
                Precisamos de estudantes ávidos por aprender e que se orgulhem de absorver o novo e que tenham coragem para abrir caminhos, enfrentar desafios, criar soluções, correrem riscos calculados, sem medo de errar.
                Precisamos de estudantes que não se empolguem com seu próprio brilho, mas com o brilho do resultado alcançado em conjunto.
                Precisamos de estudantes que enxerguem as árvores, mas que também prestem atenção na magia da floresta e assim tenham a percepção do todo e da parte.
                Que inspirem confiança e demonstrem confiança nos parceiros, estimulando-os, energizando-os, sem receio que lhe façam sombra e sim orgulhando-se deles.
                Precisamos de estudantes que criem em torno de si um ambiente de entusiasmo, de liberdade, de responsabilidade, de determinação, de respeito e de amizade.

                Enfim, precisamos de estudantes.