terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Retrospectiva 2013

                Meus caros, estamos chegando próximo do fim de 2013, então queria dedicar a todos ótimas festas de final de ano, aproveitem com responsabilidade, porque não é preciso fazer besteira e meter os pés pelas mãos para saber aproveita. Não sei se ainda farei alguma postagem esse ano, então essa é para fazer uma retrospectiva do blog.

                Antes de tudo quero agradecer a todos que leram os textos, que comentaram, compartilharam e que opinaram sobre o blog, por isso tenho que agradecer, principalmente, ao meu amigo Túlio Athélio, porque graças a ele hoje é possível comentar no blog utilizando o Facebook, foi uma madrugada ajeitando o código do blog para que se tornasse agradável o novo recurso. Obrigado, Túlio e a todos que ajudaram nesse pequeno meio de gerar diálogo.

Postagens mais visualizadas a cada mês:

Março: Atenção com o que você compartilha (65 visualizações)
Maio: Projeto de lei - Acerte o cesto (40 visualizações - o único do mês)
Julho: Ao meu avô (41 visualizações)
Agosto: O que vale mais? - Henrique Gomes de Lima (128 visualizações)
Setembro: A solidão que nos cerca (26 visualizações)
Outubro: Crônicas no ônibus 01 (38 visualizações)
Novembro: SPAECE, Manifestação e Governador Cego (31 visualizações)
Dezembro: Quando o medo não nos cala (74 visualizações)*
Dezembro: O GEMA (49 visualizações - segundo mais visto do mês)

*Essa postagem foi utilizada como teste para colocar os comentários do Facebook, então, possivelmente isso proporcional uma maior quantidade de visualizações. Por isso o segundo texto mais visto também foi colocado.

Quantidade de postagem por marcadores:

Opinião - 19 postagens
Poesias e pensamentos - 17 postagens
Curiosidades - 7 postagens
Sonhos - 3 postagens

Notas: 1 - Existe postagens que têm mais de um marcador.
Notas: 2 - Essa postagem não está inclusa.

E para finalizar, queria deixar com vocês alguns blogs que segui e li esse ano:


Pode ser que ainda tenha postagem esse ano, tudo pode acontecer, nada é tão certo assim. Obrigado a todos que contribuíram com o blog, obrigado aos meus amigos que sempre faziam os testes no blog e obrigado a todos que proporcionaram experiência de vida e conhecimento para criar conteúdo ao longo desse ano. Caso eu não poste mais nada esse ano:
Nos vemos em 2014 \o/

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Quando o medo não nos cala

                Diversas vezes nos deparamos com situações incomodas e às vezes fingimos que não estamos vendo nada ou simplesmente achamos que tentar fazer alguma coisa não vai alterar muito a situação, então por medo ou por alguma outra razão nos omitimos e não comentamos, não opinamos e não causamos nenhum tipo de intervenção. Isso é até algo normal na sociedade atual, talvez o medo constante que circula o nosso entorno causa esse tipo de reação, eu mesmo já passei por isso diversas vezes e na maioria delas me omiti.
                Confesso que na maioria dessas situações eu queria ter feito algo, mas o receio sempre era uma barreira, aparentemente, de proporções imensuráveis e isso me calava. Esse tipo de situação acontece muito quando penso em questionar alguém que na nossa sociedade possa ser considerado, de forma hierárquica, superior.
                Porém chega uma hora que diversos processos construtivos nos tornam pessoas inquietas com esse tipo de situação e tomar uma atitude se faz necessário para que possamos nós mesmos nos aceitar. A omissão passa a ser uma opção frágil diante de tudo que nos construiu. E nessa semana passei por algo que não pude deixar de “intervir”.
                Voltando da Universidade me deparo com três agentes policiais parados no semáforo para pedestres esperando para passar na faixa. O semáforo estava aberto para os motoristas, então os pedestres não poderiam passar, até porque passava constantemente veículos motorizados, afinal é uma avenida de grande movimento, porém os três agentes aproveitaram do bom senso dos motoristas de não parar em cima da faixa de pedestres e do congestionamento em uma faixa e pararam o resto do trânsito para atravessar na faixa de pedestre mesmo com sinal fechado para os pedestres. Logo em seguida outros pedestres acompanharam os três e isso atrapalhou o trânsito, porque tinham outras faixas mais vagas onde os motoristas poderiam adiantar para diminuir o congestionamento ou motos poderiam ter passado por ali, em resumo, não foi respeitado o direito de transitar do motorista e ao mesmo tempo colocou a vida de vários pedestres em risco.
                Mas por que eles fizeram isso? O meu pensamento foi o de que eles estavam em uma ocorrência policial, o que justificaria a pressa, a postura de quem procura alguém e até mesmo “quebrar” uma regra do trânsito. Logo depois que atravesso vou em direção ao Shopping que tem próximo e para a minha surpresa os três também vão. Até me espanto um pouco, porque uma ocorrência policial dentro de um shopping significa que pode ser algo mais sério. Porém, um espanto maior ainda, eles ficam parados em frente ao elevador e a postura mais firme torna-se relaxada.
                Milhões de pensamentos me vêm à cabeça: eles não estão em uma ocorrência policial? Atrapalharam o fluxo por nada? Aquilo foi abusar do exercício de policial militar? Diante de tantas perguntas e de uma inquietação, não consigo me segurar e vou falar com os três.
                Peço para que um deles me tire uma dúvida e a dúvida era: vocês estão em alguma ocorrência policial? A resposta é não. Logo em seguida eu comento a ação deles ao atravessar o semáforo, porém não gostam muito do meu comentário e me tratam com certa hostilidade. Em seguida me perguntam quem sou, me apresento na mesma hora como estudante da UFC.
E eles começam a me “metralhar” com perguntas: você por acaso é guarda de trânsito? Você é jornalista? A onde você está querendo chegar?
                As respostas foram simples. Não sou nem guarda de trânsito e nem jornalista, sou um estudante que observou uma situação que deixou a mim e a outras pessoas incomodadas. E era naquilo que eu queria chegar, no diálogo. Realmente eu queria era conversar com eles sobre o ocorrido, porém eles não aceitavam que eu estivesse puxando aquela conversa. Para eles era inaceitável que um simples estudante estive questionando e ainda me perguntaram se eu achava que eles estavam errados e a resposta é sim!
                Sim, meus caros, vocês erraram, fizeram algo apenas porque estavam fardados e isso pode ser qualificado como abuso de poder e, além disso, causaram certa desordem no trânsito, o que não deixa de ser uma desordem pública, dessa forma desobedecendo ao art. 188 da Constituição Estadual:

Art. 188. Incumbe à Polícia Militar a atividade da preservação da ordem pública em todas as suas modalidades e proteção individual, com desempenhos ostensivos para inibir os atos atentatórios a pessoas e bens.

                Então, não é porque estão com fardamento militar que podem fazer o que quiser e em qualquer local e não é porque sou um estudante que vou deixar de questionar, aí é que questionarei mesmo. Somos indivíduos da sociedade, somos observadores, somos aqueles que constroem esse meio, então temos todo o direito de questionar e tentar estabelecer o dialogo com aqueles que estão exercendo um “poder superior” dentro da sociedade, porque todo os cidadãos unidos formam a maior instância de poder.
                Não devemos permitir que o medo nos cale, devemos é saber ser éticos e prudentes em uma conversa, porque um dos motivos para a nossa sociedade estar do jeito que estar hoje é porque nos calamos diante de tanto abuso de poder. E para aqueles que depois tentaram colocar o medo dentro de mim e que estão com medo de causar intervenções na sociedade, lembre-se

“Do ponto de vista micropolítico, regimes deste tipo correspondem ao triunfo das forças conservadoras do senso-comum sobre as forças da invenção. O pensamento intimida-se e retrai, associado que fica ao perigo de punição que pode incidir sobre a imagem social, estigmatizando-a, como sobre o próprio corpo, com diferentes graus de brutalidade que vão da prisão e da tortura até o assassinato. Humilhada e desautorizada, a dinâmica criadora do desejo paralisa-se sob o domínio do medo, muitas vezes acompanhado de culpa; embora esta parada se dê em nome da preservação da vida, ela pode chegar a uma quase morte. O trauma de experiências deste tipo deixa a marca venenosa de um desgosto de viver e da impossibilidade de pensar; uma ferida no desejo que pode vir a contaminar tudo, brecando grande parte de seus movimentos de conexão e dos gestos de invenção que os mesmos mobilizam”. (Trecho deste link: http://bit.ly/JLcuHK)






domingo, 15 de dezembro de 2013

O GEMA

(Não é o logo original)
                Grande Encontro de Muitos Amigos... não, não é isso que significa especificamente a sigla GEMA. Na verdade, eu não sei dizer com total propriedade o que significa o GEMA, mas sei muito bem o que meus olhos viram hoje. Fui capaz de ver o amor nos olhos de cada membro, o amor por um ideal.
               Ontem (14/12/13) nos confraternizamos de tal maneira que as “barreiras” temporais foram quebradas e todos os membros deixaram de ser de uma “geração” do GEMA e passaram a ser daquele momento, conseguimos entrar em sintonia. Uma vibração que é inexplicável, mas que estava naquele ambiente, pois nosso corpo, a nossa mente e a nossa alma estavam, com toda a certeza, vibrando na mesma intensidade e isso tornou o momento algo mágico, algo surreal, algo...GEMA.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

O Que Eu Também Não Entendo - Jota Quest

Essa não é mais uma carta de amor 
São pensamentos soltos traduzidos em palavras 
Pra que você possa entender 
O que eu também não entendo 

Amar não é ter que ter sempre certeza 
É aceitar que ninguém é perfeito pra ninguém 
É poder ser você mesmo e não precisar fingir 
É tentar esquecer e não conseguir fugir, fugir 

Já pensei em te largar 
Já olhei tantas vezes pro lado 
Mas quando penso em alguém é por você que fecho os olhos 
Sei que nunca fui perfeito mas com você eu posso ser 
Até eu mesmo que você vai entender 

Posso brincar de descobrir desenho em nuvens 
Posso contar meus pesadelos e até minhas coisas fúteis 
Posso tirar a tua roupa 
Posso fazer o que eu quiser 
Posso perder o juízo 
Mas com você eu tô tranquilo, tranquilo 

Agora o que vamos fazer, eu também não sei 
Afinal, será que amar é mesmo tudo? 
Se isso não é amor, o que mais pode ser? 
Estou aprendendo também






Link: http://www.vagalume.com.br/jota-quest/o-que-eu-tambem-nao-entendo.html#ixzz2nPBrqhS7

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Superioridade das quatro rodas?

                Levante as mãos todos aqueles já foram quase atropelados por causa de um motorista que se achava o rei no trânsito!!!


                É engraçado a postura no trânsito de alguns motoristas que circulam na nossa cidade. Muitos querem ter sempre a preferencial, ou passar pelas calçadas, passar na frente de todos sem respeitar outros motoristas, pedestres e ciclistas. Nessas últimas semanas passei por diversas situações do tipo e resolvi enumera-las e fazer alguns comentários:

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Uma cidade banhada com shoppings, viadutos e falta de planejamento...

Fonte: http://bit.ly/1gE3lvU
         A cada dia aceitamos que mais empreendimentos tomem posse da nossa cidade e a modifiquem de acordo com seus interesses. Nossos representantes se fazem de cegos e aceitam tudo isso de bom gosto sem se preocupar com as transformações que irão ocorrer, ou pior, sem garantir uma estrutura adequada para receber tais empreendimentos.
Fonte: http://bit.ly/18hNQaL
                Enquanto garantem um aumento na economia local, se é que boa parte dos tributos aqui ficam, acabam sufocando o resto da população com uma infraestrutura viária despreparada para receber fluxos tão intensos de veículos, ou seja, incentivam o aumento de fluxo em regiões que em sua maioria não são capazes de suportar tal aumento.               
Fonte: http://on.fb.me/1g6pDZM
                      Para resolver tais problemas gerados pela omissão, optam por realizar obras "emergenciais" e que modificam ainda mais aquele espaço geográfico, o problema é que na execução desta obra visaram apenas esta obra sem se preocupar com toda a rede de interação que ela está ligada e mais uma vez temos a execução de um projeto que reduzirá nossas poucas áreas verdes, que retirará moradores de suas residências, que modificará bruscamente espaços geográficos e alterará histórias.               
                      O problema não é o shopping e sim a forma como estamos encarando tudo. Encaramos a execução de um empreendimento de forma isolada sem se preocupar com as consequências que ele gerará, depois tentamos resolver os problemas de forma isolada, o problema é que nada está isolado. Estamos em uma grande teia de interações...precisamos encarar de forma holística todo o meio.