terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Jogos Vorazes

                No assunto da semana do blog mencionei o livro Jogos Vorazes. Imagino que boa parte das pessoas já ouviram falar, talvez tenham visto o filme ou até lido o livro. E quando vi o filme notei algo que ia além de um filme de aventura ou drama. Se você simplesmente assistiu ao filme e não notou nada além, o convido para rever o filme depois de acompanhar o blog.
                Para quem não conhece: no futuro quando os recursos estão bem escassos e as geleiras dos polos já se derreteram, uma pequena porção de terra reduziu a América do Norte a um único país divido entre sua capital e treze distritos (notou algo familiar?).
                A Capital conseguia fazer com que os treze distritos ficassem subordinados a ela, enquanto seus moradores viviam no luxo e diversão, enquanto os moradores dos distritos trabalhavam pesado para manter a Capital em pé, ou melhor, todo o sistema político em pé.
                Só que em um determinado momento um dos distritos decide se rebelar contra a Capital por não aguentar mais exploração. A Capital decide mostrar todo o seu poderio militar e bombardeia o distrito para mostrar para os outros do que ela é capaz de fazer. Contudo não é o suficiente, então a cada ano eles escolhem um garoto e uma garota de cada distrito na faixa de 12 anos até 18 anos (se não me engano) para participar dos Jogos Vorazes.
                Nos jogos os participantes irão para uma arena lutar contra si até que o último esteja vivo e esse torna-se o ganhador dos jogos. Para os moradores da Capital tudo não passa de uma grande diversão, enquanto os distritos são obrigados a verem seus moradores se matando em um grande jogo.
                Para garantir a diversão para a Capital os idealizadores fazem tudo que é possível e ao mesmo tempo deixam o mais cruel possível para fazer com que os outros distritos não se rebelem contra a poderosa Capital e seu sistema opressor.


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P.S.: eu esperava mais do livro, porém ele não é ruim e tem uma leitura fácil. Recomendo a leitura para todas as idades e ler com um olhar mais atencioso sempre é mais proveitoso.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

A história por trás da tela

“Quem se importa? Isso aqui é um grande espetáculo. O que importa é como você é percebida.” – Haymitch (Jogos Vorazes, página 149).

                O que realmente importa? O que importa para cada integrante desse grande jogo? O que importa para quem idealiza esse tipo de competição? Até onde é aceitável que manipular uma vida para garantir o entretenimento? E isso se for realmente apenas isso.
                É algo quase comum que em algum momento da vida tenhamos nos perguntado como uma determina pessoa vive e talvez isso seja alimentado quando lemos alguma história. Ao lermos um livro entramos na vida do personagem e até nos vemos nele realizando um processo de catarse quando de alguma forma ele passa por algum problema semelhante ao nosso.

“Todo ser humano real é representado aos olhos de um outro ser, também real, que o enxerga não necessariamente da maneira que ele é ou imagina ser. Na vida, como na arte, existem representações, existe invenção sobre o que vemos e sentimos.” (Roleplaying Game e a Pedagogia da Imaginação no Brasil, página 36).

domingo, 18 de janeiro de 2015

Um desabafo e estamos de volta

                Meus caros leitores, faz quase um mês que não posto nada por aqui e também faz um certo tempo que não comento nada na página no Facebook. Durante o início do ano recebi uma notícia péssima que me deixou triste e desanimado. Um grande amigo meu faleceu na virada do ano na cidade de Piripiri – PI. Foi uma fatalidade no açude do Caldeirão, contudo, apesar de ter sido um acidente, não podemos deixar de ver todos os fatores envolvidos no acidente.
                O açude é um ponto turístico da região e sua formação é um tanto perigosa para os visitantes que não conhecem o local e também para os moradores da região. Ao redor existem diversos bares e restaurantes, o que torna a região ainda mais movimentada. Acontece que não existe nenhum salva-vidas por perto e todo ano acontece fatalidades no açude e ao que parece ainda vai morrer muita gente, muitos sonhos serão interrompidos, muitas famílias ainda ficaram tristes até que as autoridades responsáveis decidam tomar uma providência. E com relação à autoridade responsável pela região incluo os empresários donos dos negócios que atraem mais e mais turistas.
                Isso, aliado com o meu desânimo, fez com que eu deixasse o blog de lado, contudo esse meu grande amigo, que era um escritor de primeira, sempre foi um incentivador/leitor do blog e não seria justo com ele e com todos vocês que eu usasse o fato como desculpa para parar de escrever. Então estamos voltando com tudo.
                Entretanto, diferente do ano passado, não fiz nenhum projeto para esse ano. Então, a priori, não existe nenhuma novidade no blog, mesmo que eu esteja com diversas ideias na cabeça e ao longo do ano sei que cada uma delas vai ganhando espaço e algumas irão se concretizar aqui no blog.
                Para isso também precisarei da ajuda de todos vocês. Dando ideias e opinando. Algumas pessoas já fazem isso e nem sabem, só de puxarem conversa no Facebook para debater algum assunto já estão contribuindo com o blog, já estão mantendo minha mente ativa e atenta para poder escrever algo de qualidade para todos vocês; para que possam apreciar e juntos construirmos melhor as ideias.
                Tudo que escrevo aqui estou realmente acreditando na ideia e defendo ela fora do blog, mas ainda posso chama-la de uma pedra bruta que será lapidada com todos os comentários que vocês fazem. Viram como vocês são fundamentais para o andar do blog?

                Enfim... o que esperar para as próximas semanas? Ah... muita coisa :D