segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Fim das férias

Pessoas que acompanham o blog, gostaria de fazer um rápido comentário sobre esse mês de férias e as postagens. Tivemos um bom número de interações com as publicações e isso é algo que motiva bastante, acredito que isso tenha se dado não só por ser período de férias, mas por ter tido uma abordagem diferenciada nas postagens: tivemos enquete, história em quadrinho, textos didáticos, respostas a comentários, boas indicações e um fluxo quase constante de postagens.

Contudo esse fluxo precisará ser reduzido, pois as aulas retornaram e o semestre será um pouco puxado, mas isso não quer dizer que as postagens irão parar. No máximo teremos poucas durante a semana, mas com a mesma qualidade ou melhor, e com temas flexíveis, então nem sempre ficará um tema claro, para isso estou pensando em uma solução.

Gostaria de pedir que não deixassem de nos acompanhar e de interagir com as postagens. Também gostaria de avisar que existe possibilidade da Universidade que estudo entrar em greve, ainda terá uma assembleia, mas isso já é algo que vem acontecendo em diversas Universidades Federais pelo país e caso aconteça aqui no Ceará todo o cenário de postagens do blog mudará, porque, em caso de greve, vou querer acompanhar de perto e, claro, repassar para vocês.

Não deixem de nos curtir no Facebook e de ver o último texto postado.

Uma boa volta às atividades!!!

sábado, 1 de agosto de 2015

Vício: uma questão de saúde

                Não deveria existir assunto proibido de conversar, principalmente aqueles mais delicados. Com relação a esses precisamos aprender a falar sobre, mas não deixar de falar e por isso foi fundamental falar sobre drogas ilícitas, por existir todo um tabu em volta do assunto.
                Esse tabu e a falta de diálogo sobre o assunto trouxe e continua trazendo diversos problemas, principalmente para as pessoas usuárias de alguma dessas drogas. O tabu envolvido coloca a pessoa em uma situação marginal em relação a sociedade transformando aquela pessoa em algo que precisa ser cada vez mais isolada do convívio e essa prática de negação do outro torna-se perigosa quando esse outro passa a ter um vício.
                Chegamos a um ponto que precisa ficar bastante claro. Não podemos mais tratar desse assunto nas pautas de segurança pública, porque o vício é uma questão de saúde, então não faz sentido investirmos de forma pesada em uma abordagem que não irá funcionar de fato.
                Note que o “problema” não está em usar algo e sim em tornar-se viciado. Daí algumas pessoas podem questionar o fato de que se ninguém usar, não teremos pessoas viciadas e isso é verdade, concordo, contudo o vício está além das drogas ilícitas, porque podemos nos viciar em qualquer coisa e não somente nas drogas ilícitas.
                Quando resolvi falar do meu vício e questionei aqueles que estavam lendo qual seria esse vício 7,14% falaram que sou viciado em maconha, 25% disse que sou viciado em álcool, 7,14% acredita que meu vício seria o cigarro. Já grande maioria (60,71%) disse que meu vício não era nenhum desses outros e daí diversos palpites surgiram: internet ou vídeo game, ler, escrever, matemática, livros e diversas outras opções. É muito bom tudo isso, mas meu vício é café.
                Mas estamos falando de café e não heroína, que mal tem de beber tanto café? Só o fato de ser um vício já é um grande problema e para piorar a quantidade de cafeína ingerida sempre está acima do recomendado, ou seja, estou exposto a um conjunto de doenças que posso desenvolver. E por que não parar? Por não aguentar a dor de cabeça e o estresse quando passo muito tempo sem tomar café, em outras palavras, porque a abstinência é mais forte, então o meu problema não é de segurança e sim de saúde, assim como todos os outros vícios. Válido lembrar que pesquisa recente aponta que pessoas estão se viciando em usar smartphone.
                E qual seria a solução para o tráfico? Muda a abordagem: descriminaliza, legaliza, pensa em um projeto eficiente, não faz propaganda de droga nenhuma, trata a pessoa viciada como uma pessoa doente, agora insistir em uma abordagem que não está trazendo fazendo efeito positivo não faz sentido.
                A guerra às drogas só fez jogar dinheiro fora, criar repressão e dar mais margem para o tráfico se expandir, então não faz sentido investir em algo que só fez piorar o problema. Também precisamos entender que enquanto tiver alguém demandando a droga, ela for ilegal e tiver um traficante para ofertar, teremos tráfico. É até simples.
                Para terminar:

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