domingo, 22 de março de 2015

Papa diz que pena de morte é fracasso do Estado de Direito

Imagem: Pragmatismo Político
O papa Francisco afirmou nesta sexta-feira, 20, que "a pena de morte é o fracasso do Estado de Direito", em uma carta que entregou ao presidente da Comissão Internacional contra a Pena de Morte, durante audiência no Vaticano.

Francisco, que se reuniu com Federico Mayor Zaragoza e uma delegação da comissão, agradeceu no documento "o compromisso por um mundo livre da pena de morte e pela contribuição para o estabelecimento de uma moratória universal das execuções, tendo em vista a abolição da pena capital".

Na carta, o papa afirma que para o Estado de Direito "a pena de morte representa um fracasso, porque obriga a matar em nome da justiça" e porque "nunca haverá justiça com a morte de um ser humano".
Francisco lembrou que "a pena de morte perde toda a legitimidade devido à seletividade do sistema penal e perante a possibilidade do erro judicial".

quinta-feira, 19 de março de 2015

Pena de morte em imagens

Tentem acompanhar a sequência de imagens e notar tudo que está por trás delas:


1 - E a religião é deixada de lado:



2 - E as contradições?



3 - Sejamos sinceros:



4 - Esse vídeo:



5 - Para terminar:






Dois anos de blog

                O tempo passou e o pseudo blog que foi criado apenas para testar layouts, foi criando corpo. Como alguém que nem tinha esperança de ter um texto lido, aparecem as primeiras postagens sobre assuntos aleatórios.
                A ideia era simples, vê um assunto que acha interessante e coloca no blog, isso foi fundamental para que surgisse o “Devaneios de um cérebro universitário”, sim esse era o nome do blog, mas que por muito pouco não se chamou “Minha Mente Doentia” (não sou criativo).
                Com nome e algum “corpo” já idealizado, surgem mais e mais textos. Tudo que viesse a cabeça era motivo para virar texto no blog, só que alguns assuntos foram ganhando mais espaço, como críticas a sociedade e assuntos políticos.
                Essas ideias foram guiando o blog, até que próximo de fazer um ano, um grande amigo propõe uma vertente de sociologia para o blog, além de indicar um “corpo” novo para o blog. Juntamente com essa ideia surgia o Metapensamentos e o Usina dePensamentos, que foram reformulados para integrarmos os três blogs. Pode até ser verdade que ainda não conseguimos essa integração, mas esse projeto foi fundamental para compartilharmos dicas entre todos.
                Um ano de blog, nome novo (Devaneios Universitários), novo layout, novas ideias, nova estrutura e hoje ele é o que vocês conhecem. Fazendo dois anos de existência e tentando cutucar a mente com os textos, imagens, recomendações e tudo que vem aparecendo por aqui.
                O blog, além de um espaço de debate, tornou-se um registro da evolução do meu pensamento, das minhas ideias e do meu amadurecimento, então só tenho a agradecer a todos que leem os textos, comentam, compartilham, dão ideias e motivam. Esse segundo ano é para vocês.



P.S.: o termo “universitário” vem da ideia de que a vida é uma eterna universidade, então mesmo quando eu concluir minha graduação na UFC, sempre irei pertencer a universidade da vida.



domingo, 8 de março de 2015

Troque as rosas por igualdade - Gaby Bastos

Gaby Bastos
                8 de março de 1857. Data em que 130 mulheres foram trancadas e queimadas em uma fábrica em Nova York porque reivindicavam melhores condições de trabalho. Apenas em 1910, ficou decidido que esta data passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”, em homenagem às tecelãs que morreram na fábrica em 1857.
                E hoje parabenizo você, mulher, pelo nosso dia.
                Nós, tantas vezes tidas como o sexo frágil, tantas vezes oprimidas, subestimadas, agredidas, estereotipadas, vendidas como cerveja.
                Que tantas vezes ouvimos “fiu-fiu” ao sair de minissaia; “tinha que ser mulher” quando dirigimos; ou “lugar de mulher é na cozinha”.
                Que somos cobradas pela sociedade a casar, ter filhos e cuidar do lar; a não falar palavrão por “não ser de bom tom” e não usar roupa curta por “ser vulgar” ou “para não ser estuprada”; a ser vaidosas e ter o corpo “perfeito”.
                Que tantas vezes precisamos lutar pelos nossos direitos, por uma sociedade com igualdade de gênero e respeito mútuo.
                E tudo isso, apenas por sermos mulheres.
                Parabéns a você, independente de idade, cor, peso, altura, orientação sexual ou estado civil. A você que ao invés de flores, quer igualdade.


Graduanda em Economia Doméstica



sábado, 7 de março de 2015

Ciclofaixa - uma proposta para Fortaleza e para a UFC

Alcides Freire / Diário do Nordeste
                Debater sobre a cidade precisa ser um assunto constante dentro das Instituições de Ensino para que todos no seu dia a dia ou em suas vidas profissionais possam contribuir de alguma forma para a melhoria desse ambiente comum.
                É fato que um dos assuntos mais discutidos ultimamente são os modelos de mobilidade empregados nos espaços urbanos e cada vez fica mais notório que o interesse de boa parte dos gestores é priorizar o transporte de veículos motorizados privados, ou seja, deixando de lado uma grande parte da população que depende de transporte público.
                Por conta disso, cada vez mostra-se mais necessário a necessidade de questionar os atuais modelos de mobilidade e pensarmos em formas de integrarmos a variedade de locomoção disponível entendendo que não deve haver competição por espaço nas vias entre os veículos e sim uma integração que permita um deslocamento eficiente e seguro para todos. Em resumo, devemos pensar a cidade enfatizando o seu todo e não resolver separadamente o problema de cada veículo, é preciso que todos tenham espaço e, depois disso, teremos dado um primeiro passo para alcançarmos um modelo mais próximo do ideal de mobilidade urbana.
                E por que isso é tão necessário? Note que quando os veículos particulares são priorizados a tendência é que o público fique esquecido e assim sua qualidade cai. A qualidade não só cai quando temos demora de ônibus, pois a isso se associa todo um conjunto de problemas que são reflexos de uma cidade voltada para veículos privados, por conta disso precisamos equilibrar essa balança.
                Veja, também, que tanto veículos públicos quanto privados representam em quase sua totalidade veículos motorizados que sofrem influência direta do preço do petróleo por usar como combustível seus derivados e, consequentemente, causam um grande impacto ambiental.
                Então não basta equilibrarmos a quantidade de veículos, afinal nem todos possuem condições para pagar passagem de ônibus além dos impactos socioambientais que isso iria ocasionar. Por isso precisamos garantir o espaço do ciclista nas vias de Fortaleza e focando nos discentes, docentes e servidores, que cada vez mais fazem uso da bicicleta como meio de transporte, propomos uma ciclofaixa interligando os campi da UFC em Fortaleza para termos um mínimo de segurança para todos que fazem uso desse veículo.
                Note que essa ciclovia iria beneficiar não só os pertencentes à UFC, mas a sociedade como um todo, haja vista que são pontos estratégicos para acessos a locais centrais da cidade de Fortaleza. 



Um metro e meio: a distância que aproxima






Postagem Anterior --- Postagem de um amigo

quinta-feira, 5 de março de 2015

Encontrando com o vento - Alex Viana


                Ganhei minha primeira bicicleta na infância, por volta dos 8 anos. Na verdade, devo dizer ganhamos. Devido a nossa condição financeira à época era uma bicicleta para dividir entre os três irmãos. Nem por isso a satisfação de ter aquele objeto foi diminuída: nós, os irmãos, revezávamos o uso e, cada vez em que eu tive que esperar a minha vez de poder usá-la, aquele momento de ansiedade tornava o prazer de pedalar mais intenso. Demorei um pouco para ganhar o equilíbrio necessário para me manter de pé em cima da magrela, mas logo que aprendi passei a andar pelas ruas próximas de onde morava. Aquilo me dava prazer e eu me sentia livre. Tão livre que um dia me perdi e, sem saber como voltar para casa, pedalei seguindo o vento. Ia por onde o vento soprasse mais forte. E o vento me guiou de volta. Quando dei por mim estava na rua em que morava novamente.
                Fui crescendo e a bicicleta foi sendo deixada de lado, também por causa das condições físicas dela: já era muita velha quando a ganhei.

                Os anos passaram e sempre me voltava a vontade de pedalar novamente livre pela cidade. A falta de recursos e o medo do trânsito me diziam: hoje não, um dia. Quem sabe? Mas foi em um fim de tarde, quando eu saia de uma aula pela 13 de maio, na companhia de uma grande amiga à época, que eu vislumbrei a feição da felicidade. Em meio ao vai e vem dos carros (no começo dos anos 2000 o trânsito não era esse caos que é hoje), vimos, minha amiga e eu, uma moça, bela e sorridente, a pedalar pela avenida. Ela usava um longo vestido e o vento o fazia esvoaçar. Ela impulsionava os pedais da bicicleta e seguia, feliz, como se nada mais no mundo importasse. Seu sorriso estampado no rosto transmitia uma sensação de tamanha leveza que para mim foi como ver a felicidade plena. Naquele momento, talvez por incompreensão daquela felicidade, minha amiga se perguntou em voz alta: como alguém pode ser tão feliz apenas pedalando? Claro que devia existir toda uma conjuntura por trás da cena. Talvez ela apenas parecesse feliz. Mas a imagem que me ficou foi aquela. Foi assim que aquela moça, bela, desconhecida e feliz ficou registrada em minha memória.

                Ainda passou-se um tempo até que eu tivesse minha própria bicicleta novamente. Quando finalmente a vontade encontrou a coragem, aconteceu de um amigo estar se desfazendo da sua magrela e eu fui o escolhido a ganhá-la. Enfrentei algumas críticas e pedidos de precaução ao decidir pelar pela minha cidade novamente. Ouvi coisas do tipo: "você está no Brasil querendo usar um meio de transporte de primeiro mundo" e "vai se arriscar bastante nessas ruas perigosas de Fortaleza". Nada disso me impediu. Tudo que queria era a liberdade de pedalar como quando era criança. Em junho de 2014 me encontrei com o vento.

terça-feira, 3 de março de 2015

Pedalar em imagens

Aí vai algumas imagens refletirmos sobre a situação do ciclista:


1 - Sim! O ciclista é frágil não importando o quanto de equipamento esteja usando


2 - Essa situação é ruim não só quando estamos na ciclofaixa!


3 - A vontade existe kkkkkkk


4 - ... quantos ciclistas ainda morrerão para que a cidade nos dê espaço para nos locomover?


5 - Para terminar: bons sonhos!








domingo, 1 de março de 2015

A arte de pedalar

                Pedalar é quase uma arte, não o ato de pedalar em si, mas pedalar pela cidade, pois é algo tão “difícil” e magnificamente desafiador quanto fazer malabarismo. Não faço malabarismo com claves, bolas ou outros objetos; faço malabarismo para me manter equilibrado sobre duas rodas enquanto carros, ônibus e motos tentam me derrubar.
                Tudo bem, estou exagerando, alguns não tentam derrubar o ciclista, mas muitos conseguem e por diversos motivos. Boa parte das vezes por não reconhecer a bicicleta como um veículo, porém o nosso código de trânsito reconhece a bicicleta como um veículo e no chassi do quadro existe uma numeração que identifica sua bicicleta, pode procurar que acha, geralmente fica próximo do selim (fica a dica anotar para caso seja assaltado identifica-la quando ver).

*Se é um veículo deveria fazer teste do bafômetro?
*Se é um veículo deveria ter habilitação para ciclista?
(Questionamentos que me fizeram e achei interessante)