sábado, 31 de dezembro de 2016

Um ano de ocupação e leitura

                Esse ano de 2016 entra na lista dos anos mais conturbados e movimentados que já vivi. Se tivesse que resumir em duas palavras escolheria “ocupação” e “leitura”. Entre coisas boas e ruins, fica o julgamento dessas coisas ao individual, quem viveu com intensidade esse ano teve que utilizar de bastante ocupação e muita leitura.
De 2015 até hoje podemos acompanhar no país os movimentos de ocupações por secundaristas e discentes universitários que transformaram suas escolas, colégios, faculdades e universidades em novos espaços para formação. Em luta contra reorganização das escolas em São Paulo, reformulação do Ensino Médio, PEC 241/55 (PEC do teto de gastos públicos), Governo (fora) Temer e outras pautas pertinentes as necessidades de cada local, os diversos grupos de ocupações mostraram sua força e iniciaram perturbações que trarão transformações nos próximos anos.
Para quem se prende em competição e acredita que tudo não passa de ganhar ou perder, vai dizer que quem lutou esse ano perdeu, contudo ignora a capacidade transformadora de interações em grupo. Interações que aconteceram em grupo e foram construídas em grupo, ou seja, sem ler teorias sobre trabalho em grupo ou cooperação esses grupos colocaram em prática o que é defendido e orientado por diversas pessoas da área da educação e formação, em especial a Aprendizagem Cooperativa.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

2016, um ano de afirmações

Não sei muito bem como explicar esse 2016, várias coisas aconteceram e deixaram de acontecer muitas vezes por vacilo mesmo, mas as coisas vão fluindo na medida do possível, tem que fluir.

Convivi esse 2016 com minhas crises financeiras, de as vezes não ter a grana da passagem pra ir para a UECE, ter que esperar sempre o mesmo motorista do bus, (porque ele sempre me dá carona), e na volta as vezes eu pulava, ou quando eu pegava ônibus da cobradora que deixava eu descer por trás.

Mesmo sendo bolsista tinha sempre essas faculdades, e como faz pra ir nas aulas de campo então? A primeira eu consegui ir economizando muito, gastando super pouco na cidade, mas deu certo, na outra tive que pedir dinheiro emprestado ao meu segundo pai, Henrique Gomes de Lima.

Nesse tempo, de janeiro a abril, me apaixonei, quebrei a cara, ganhei uma festa de aniversário, (e eu não desconfiei nada), vi meu Vozão… bem né não foi muito bem, mas sempre vida que segue.

E também em abril começou uma greve na UECE, com isso lá vem a pressão de casa, pra você arrumar um emprego, mudar ou não mudar de curso? “Movimento social Diego? Isso não dá dinheiro”. Tive que segurar as pontas, do meu Curso, de casa, das minhas finanças, e de outras cobranças. Seja no movimento social que eu contribuo, nos grupos de estudos, em casa e isso tudo com todo o rebuliço no país.