terça-feira, 3 de junho de 2014

Uma tentativa de analisar dois grandes símbolos

                Três artes, se assim posso chamar, são as representações máximas de um time, digo isso porque são fundamentais para dar uma identidade para algum clube. Estou falando do escudo, do mascote e do hino do clube.
                No caso do Ceará vamos focar no mascote no hino.

MASCOTE:

Mascote Oficial
                O próprio Vovô é o mascote do time mais antigo do estado, fazendo referência direta ao apelido que o time ganhou. Aí vai um pouco de história sobre a origem do apelido:

“Um depoimento de Aníbal Câmara Bonfim, um dos fundadores do América Futebol Club, conta a real história. Segundo o dirigente americano, os meninos alvi-rubros costumavam treinar no campo do Ceará. Nesta época, o presidente do Ceará, Meton de Alencar Pinto, de forma alegre, começou a tratá-los de “meus netinhos”. Ao encontrar com os garotos do América no campo alvinegro, Meton saía sempre com a mesma brincadeira: “Vamos, meus netinhos, vamos aprender bem para açoitar o Fortaleza. Mas respeitem o Vovô aqui”.

Dessa forma, o apelido ficou eternizado e quando alguém fala no Vovô, não há nesse país quem goste de futebol, que não associe ao Ceará Sporting Club.” (FONTE)

                É desenhado como um velhinho feliz para representar, segundo diz no site, a alegria de torcer pelo alvinegro, mas o que quero falar é sobre as formas como ele é utilizado pela torcida. Lembrando que o mascote é um símbolo do clube, logo a torcida quer mostrar toda a sua força através dos seus símbolos e é comum encontrarmos imagens como essa:


                Dessa forma os torcedores tentam “impor” a força e superioridade do seu clube em relação aos outros times. Chega a ser ridícula a “brutalização” que colocam no vovô, mas muitas vezes torna-se mais comum do que o símbolo original.

HINO:



                O hino do Ceará, composto por José Jatahy, exalta o passado do clube, a bandeira e coloca o time em uma posição de lutador tentando, talvez, mostrar que alcança a “glória” depois de muita luta.
                E nesse contexto de luta sempre evocando a importância da sua torcida, que foi essencial para fortalecer a ideia de profissionalização do futebol cearense, porque foi justamente quando o clube se abriu para jogadores negros e do subúrbio que a torcida alvinegra se expandiu, tornando-se a maior do estado até hoje.


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