Sentado
nesse cadeira
Rodeado por
essa escuridão
Vejo um foco
de luz saindo do meu peito
Que me
mantem iluminado
Diante de
todo o medo
Não importa
o que digam
Não importa
o desejo
Algo
atravessa meu peito
Que dor é
essa que tenta apagar essa luz?
Uma adaga
cruza meu peito
Perfeitamente
cravada
Derramando
uma gota por vez
A luz vai se
apagando lentamente
E cada vez
mais alguém tenta cravar mais adagas
Quem seria
capaz de tanta crueldade com essa luz?
Vejo
diversas mãos cravando lentamente novas adagas
Os rostos
dessas pessoas vão se aproximando do meu corpo
Torna-se
inevitável vê-las
Quando seus
rostos se aproximam do que resta da minha luz
Vejo o
brilho dos seus olhos
Olhos conhecidos
São os olhos
dos meus amigos...
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